POLÍTICA

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Beto Richa indica que não deve disputar o Senado

Editoria de política

| Edição de 08 de janeiro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O governador Beto Richa (PSDB) indicou, em entrevista publicada ontem pelo jornal O Estado de São Paulo, que deve cumprir o mandato até o final, e não deixar o cargo em abril para disputar uma vaga no Senado. A sua declaração causa surpresa nos meios políticos do Paraná e contraria previsão feita nas últimas semanas pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), que deu como certa a saída de Richa para candidatar-se ao Senado. 

Imagem ilustrativa da imagem Beto Richa indica que não deve disputar o Senado


Barros conta com a desincompatibilização de Richa para que sua esposa, a vice-governadora Cida Borghetti (PP), assuma o governo e concorra à reeleição com o apoio do atual governador. Ela, inclusive, conta com a uma passagem mais longa como governadora do Estado para aumentar seu prestígio político na Capital e nos municípios do interior.
“Eu ainda não sei. Porque o melhor momento do meu governo é agora. A casa está em ordem, fizemos todo o ajuste fiscal, o equilíbrio das contas públicas, tem muito investimento acontecendo. Mas a minha tendência é continuar até o final do governo. Tenho pensado seriamente nessa hipótese”, afirmou o tucano.
Richa afirmou ainda que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é o único capaz de vencer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pela Presidência da República. “O Lula tem uma rejeição considerável. Numa eleição indo para o segundo turno conta-se mais a rejeição do que a intenção de votos. Entre os candidatos que se apresentam agora, o Alckmin é mais equilibrado, é o que oferece segurança ao eleitor brasileiro num momento de muita turbulência, pois ele oferece uma proposta segura, de uma pessoa equilibrada, experiente. Ninguém vai querer apostar numa aventura, num retrocesso, naquilo que fez muito mal para o País”, avaliou o governador paranaense.