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Caminhada esclarece sobre hemofilia

Fernanda Neme

| Edição de 23 de abril de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A manhã de ontem foi marcada pela 1ª Caminhada da Hemofilia Apucarana. Organizada pela apucaranense Indianara Galhardo, mãe de Theo, 5 anos, portador de hemofilia A (grave), a atividade aconteceu em volta da Praça Rui Barbosa e contou com a presença de cerca de cem pessoas.

Imagem ilustrativa da imagem Caminhada esclarece sobre hemofilia

O evento teve apoio da Federação Brasileira de Hemofilia, Hemepar, Prefeitura de Apucarana através da Autarquia Municipal de Saúde e do projeto “Doar está no meu Sangue”. “Estou muito feliz com a presença de todo mundo. Me espelho no projeto Apucarana Azul”, conta Indianara, que também tem o apoio do marido Tales Galhardo.
Segundo a mãe de Theo, a caminhada teve como objetivo comemorar o Dia Internacional da Hemofilia, dia 17 de abril; os avanços no tratamento da doença; informar a população sobre o assunto e também estimular a doação de sangue. “Por ser uma doença que acomete um em cada 10 mil meninos, poucas pessoas conhecem ou já ouviram falar sobre a hemofilia, por isso fizemos essa mobilização”.
A hemofilia é uma doença hereditária que não tem cura e é caracterizada por problemas de coagulação do sangue. A patologia pode ser classificada como leve, moderada e grave, e se manifesta na maioria das vezes no sexo masculino. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, o Paraná é o quarto estado do país com maior número de hemofílicos, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
No entanto, durante a caminhada de ontem, Indianara conheceu a mãe uma garota, diagnosticada com hemofilia leve. “Muito difícil encontrar mulheres com a doença, vamos manter contato e troca experiências”, destacou. Para narrar sua vivência com o assunto, a apucaranense criou uma página na rede social Facebook com o título “Ser Mãe de Hemofílico”.

DATA
O dia 17 de abril foi escolhido para comemorar o ''Dia Internacional da Hemofilia'' por celebrar o nascimento do fundador da Federação Mundial de Hemofilia: Frank Schnabel. Nascido em 1926 e portador de hemofilia A (grave), Schnabel lutou incansavelmente em prol da melhoria da qualidade de vida dos hemofílicos.