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Casa Lar de Arapongas é reinaugurada

Da redação

| Edição de 18 de dezembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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As crianças de Arapongas em situação de risco e que estão afastadas temporariamente do convívio familiar passaram a contar com um espaço muito mais adequado. Foi inaugurado ontem o Abrigo Institucional Casa Lar Criança Feliz, localizado no Jardim Caravelle. Com capacidade para atender 20 crianças, o prédio passou por uma ampla reforma.

Imagem ilustrativa da imagem Casa Lar de Arapongas é reinaugurada

“O bem-estar das crianças e as condições de trabalho da equipe eram nossa prioridade e isso foi plenamente alcançado com esta obra, por isso a nossa gratidão a todos que participaram”, afirmou a secretária da Assistência Social e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Ismailda Ferreira de Lima da Silva.
A obra compreendeu a reforma do prédio, com substituição e adequação de parte elétrica, hidráulica, sanitários e salas, e ampliação.Foi implantada garagem coberta, almoxarifado, banheiro adaptado para pessoa com deficiência, entre outras melhorias. Na parte de equipamentos, foi feita a instalação das câmeras de segurança nas áreas interna e externa, aquisição de brinquedos para novo parquinho e móveis e eletrodomésticos. No total, foram investidos R$ 169 mil, com recursos do Fundo Municipal para a Infância e a Adolescência, conforme aprovação do CMDCA. A Casa Lar atende crianças e jovens de 0 a 18 anos incompletos. Atualmente estão sendo atendidas oito crianças.
O prefeito Sérgio Onofre (PSC) destacou o empenho da equipe, hoje formada 13 servidores, entre coordenadora, assistente social, psicóloga, cuidadoras, auxiliares e motorista. “Estou vendo o brilho nos das cuidadoras porque vão poder passar o Natal com as crianças em casa nova. Mais importante que a casa são vocês, pois para fazer o que vocês fazem é preciso ter um dom”, ressaltou o prefeito. 
O promotor da Infância e Juventude, Marcos Pesenti, lembrou que o acolhimento institucional é uma das medidas mais extremas que se pode tomar, pois tira a criança do seu convívio familiar. “Por isso, tem que ser o mais breve possível. Daí a importância de um espaço como esse para que a criança não sinta tanto a ausência dos pais e da família, com um serviço de qualidade que ajude a criança a superar a situação de vulnerabilidade a que está exposta”, argumentou o promotor. A juíza da Vara da Infância, Juventude e Família, Tatiane Garcia Silvério, foi representada por Priscila Buzatto. O evento também contou com a presença de vereadores, secretários municipais, representantes da OAB, do Sima, do Sindicato do Comércio e do Procon, entre outras entidades.