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Cocap reconquista licença de operação

Da redação

| Edição de 10 de outubro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Depois de cinco operando irregularmente por conta de irregularidades no barracão, a Cooperativa dos Catadores de Apucarana (Cocap) obteve, nesta semana a renovação de licença de operação. Cópia do documento foi repassada ontem ao prefeito de Apucarana, Beto Preto, pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Sérgio Bobig. O município obteve, ainda, a renovação da licença de operação do Parque Industrial da Juruba. A licença do parque industrial é válida até 2020, enquanto o licenciamento da cooperativa vai até 2021.

Imagem ilustrativa da imagem Cocap reconquista licença de operação


Beto Preto afirma que a Cocap, além da atividade que gera ganhos ambientais, também possui um importante viés social. “A Cocap tem 46 cooperados, que recolhem e destinam corretamente por mês entre 200 e 250 toneladas de lixo reciclável. Infelizmente, desde 2013 a Copap estava sem a licença de operação e, com ela, conseguirá deixar em dia toda a documentação”, frisa o prefeito. 
O prefeito afirma que a conquista abre a perspectiva de crescimento da Cocap e a discussão de novos caminhos para o serviço de coleta e reaproveitamento do lixo reciclável em Apucarana. “Temos muito a crescer. Acredito que é o momento de reunirmos as entidades e instituições envolvidas, trazendo para a discussão experiências bem sucedidas e estabelecendo metas”, salienta Beto Preto. 
As irregularidades que impediam a concessão da licença e a crise na cooperativa geraram uma intervenção judicial, em andamento desde maio do ano passado.
De acordo com Antônio Nogueira, interventor da Cocap, nos últimos meses a entidade vem trabalhando para regularizar todas as licenças para funcionamento. “Assinamos dois Termos de Ajuste de Conduta. Um com o Corpo de Bombeiros, visando a prevenção contra incêndio e o certificado de licença, e outro com a Vigilância Sanitária”, reforça.
RECURSOS

Nogueira comemora a conquista, afirmando que com os documentos regularizados a entidade poderá voltar a pleitear recursos públicos, de instituições financeiras e também de empresas geradoras de resíduos dentro da logística reversa.
“Desde quando assumimos, uma grande preocupação era a licença ambiental, que foi obtida graças a essa parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Isso significa muito para a cooperativa. É como se uma pessoa perdesse a carteira de identidade. Assim estava a Copap, sem documento e sem a possibilidade de desenvolver novos projetos e de buscar recursos”, compara Nogueira.