POLÍTICA

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coluna da Tribuna

DA REDAÇÃO

| Edição de 20 de fevereiro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Críticas ao pedágio

Lideranças que participaram nesta quinta-feira à noite, em Apucarana, dos debates sobre o novo modelo de pedágio que se pretende implantar no Paraná destacaram o quanto foi nocivo para todos e, em especial, ao setor produtivo o modelo vigente. O tom de avaliação das lideranças foi bastante crítico em relação ao “anel de integração” criado há 25 anos no Governo de Jaime Lerner e que penalizou demais os cidadãos e a economia paranaense, em função do alto custo das tarifas fixadas nas praças de pedágio. Também foram lembradas as obras que constavam dos contratos e que deixaram de ser realizadas, por conta de acordos irregulares firmados entre concessionárias e ex-governantes.

Obras pendentes
Como presidente da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre da Silva, disse nesta semana que está mobilizando prefeitos dos 21 municípios que integram a associação no sentido de discutir profundamente e com clareza o novo modelo de contrato para o pedágio nas rodovias do Paraná, em especial nas que cortam o Norte do Estado. Na sua avaliação, o processo para renovação dos contratos só pode avançar com a solução das obras que ficaram pendentes, entre elas o contorno viário de Arapongas, de responsabilidade da concessionária Viapar.
Eleição na Acia
A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) deverá realizar eleição da nova diretoria em março, porém a data ainda não está definida. O atual presidente Jayme Leonel, que já não pode mais se reeleger, informa que ainda não está discutindo isso com os associados. Ele observa que o estatuto diz que a eleição tem que ser em março, porém pode ocorrer no começo, no meio ou no final do mês. O mais provável é que o pleito aconteça no dia 26 de março. Dentro da Acia ainda não há movimentação de candidatos à presidência. Comenta-se, no entanto, que o atual vice-presidente Wanderlei Faganello seria um nome de consenso.

Um general na Petrobras
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta (19), em rede social, a substituição do atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, pelo general Joaquim Silva e Luna. “O governo decidiu indicar o senhor Joaquim Silva e Luna para cumprir uma nova missão, como conselheiro de administração e presidente da Petrobras, após o encerramento do ciclo, superior a dois anos, do atual presidente, senhor Roberto Castello Branco”, afirma a postagem de Bolsonaro, com cabeçalho atribuído ao Ministério de Minas e Energia. O anúncio acontece um dia depois de Jair Bolsonaro fazer críticas à gestão da Petrobras e às sucessivas altas no preço dos combustíveis.