POLÍTICA

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Comerciantes do terminal já pagam taxa menor

DA REDAÇÃO

| Edição de 30 de abril de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Lei nº 18/2021, que reduz em 70% o valor das taxas cobradas pela Prefeitura de Apucarana de permissionários dos espaços comerciais no Terminal Urbano e na rodoviária, já está em vigor desde o último dia 20. 

A nova Lei, que atende uma solicitação do vereador Luciano Facchiano (PSB) ao prefeito Junior da Femac (PSD), tem vigência temporária. Passado o momento pandêmico, o Executivo promoverá a revogação do benefício. Mais de 100 famílias estão sendo beneficiadas entre comerciantes e prestadores de serviços. 
“A crise em função da pandemia afetou muitas famílias, não só na nossa cidade como em todo o mundo. Milhões de brasileiros sofrem com a diminuição da renda familiar e aqui não é diferente. Todos nós temos uma batalha diária e, estamos aqui unidos, Executivo e Legislativo, para trabalhar e fazer o melhor para os apucaranenses. Juntos temos que procurar soluções e medidas que possam colaborar para que tudo corra da melhor forma possível”, explica Facchiano.
Ele detalha que o valor da taxa é calculado de acordo com a metragem quadrada do espaço ocupado pelos permissionários. Para o cálculo do desconto, basta aplicar a redução de 70% sobre o valor total. “Se o comerciante paga R$ 100/mês, com a aprovação do projeto e sanção de lei municipal, passará a pagar R$ 30 até o fim da pandemia. Assim poderá ter um folego para outras despesas que não param no decorrer do dia a dia”.
O prefeito Junior da Femac (PSD) destaca que o Poder Executivo deve buscar soluções não só nas ações de saúde voltadas ao combate do coronavírus, como também deve buscar, de alguma forma, minimizar os impactos da pandemia nos negócios e finanças dos moradores e investidores no Município. “Com a Lei em vigor, viabilizamos a continuidade de atividades econômicas, mantendo a saúde financeira desses comerciantes, que já sofrem com os impactos causados desde o ano passado quando teve início a pandemia”, finalizou o prefeito. 
Há 43 anos no ramo da alimentação e no Bar Valim do Terminal Urbano, João Ribeiro Valim, por exemplo, reforça que o medo do vírus e do momento econômico que o Brasil vive, fez com que as pessoas recuassem nas compras tanto de roupas, eletrodomésticos como na alimentação.