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Comércio paralisado

Da Redação

| Edição de 22 de maio de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Fora do Santuário, tristeza e preocupação também dos comerciantes e artesãos que trabalham nos arredores e na feira livre que é montada na praça nos finais de semana e durante os dias da festa.

É o caso da artesã e comerciante Nayara Fernanda Rosa da Luz, que tem uma loja de produtos religiosos em frente à praça da igreja. “Isso tem trazido muitas dificuldades não só para mim que trabalho com artigos religiosos, mas para todo o comércio, já que o turismo religioso movimento o comércio de Lunardelli. Numa época como esta, em anos anteriores tinha pelo menos mais uma diarista ajudando nas vendas. Hoje estou sozinha e praticamente não atendo quase ninguém”.
Edison Cordeiro, dono de uma sorveteria também em frente ao Santuário diz que os prejuízos são incalculáveis. Ele relata que o comércio da cidade ficou fechado por cerca de 30 dias e só foi reaberto há aproximadamente 10 dias. “Só que o movimento é zero. O mês de maio para os comerciantes aqui da cidade sempre foi a principal data de vendas, por conta do movimento dos romeiros, foi um mês perdido. Era esse movimento de maio que nos ajudava a passar os próximos meses que fica mais frio. Se no ano passado fiquei sem vender sorvete por 90 dias, este ano será 120 dias”.