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Coutinho tenta preencher vazio deixado por Neymar

Gazeta Press

| Edição de 16 de junho de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O meia Philippe Coutinho foi um dos bons destaques de uma atuação segura da Seleção Brasileira na estreia da Copa América, sexta-feira, contra a Bolívia, e cada vez mais parece destinado a ser o substituto de Neymar como referência técnica da equipe. Mesmo com discurso humilde e ainda em busca de um futebol brilhante que pouco apareceu na sua temporada com o Barcelona, é essa missão que o meia parece ter para os seus companheiros, dispostos a ajudá-lo no caminho.

“Acho que o Couto já faz isso há bastante tempo, assume essa responsabilidade”, disse o lateral Daniel Alves, adotando até certo tom de discordância ao ser questionado se ficou surpreso ao ver Coutinho pegar a bola para bater o pênalti no 0 a 0, quando o Morumbi passava longe de ser um terreno amigável para os brasileiros.

“O Couto é um fenômeno, precisa dessa confiança necessária para desempenhar esse papel. Ele sabe que é um protagonista dessa Seleção e vai ser muito importante nessa caminhada”, continuou Daniel, utilizando palavras semelhantes às de Thiago Silva, no domingo passado, após a vitória sobre Honduras.

“O Couto teve uma temporada difícil no Barcelona. Foi cobrado e vaiado muitas vezes, mas, dentro da Seleção, é nossa referência, principalmente sem o Neymar”, assegurou o defensor. O discurso da dupla, representantes do elenco com mais história na Seleção, só corrobora com a ideia de que o atleta do Barcelona é o talento extra-classe necessário para um título na Copa América.

O movimento, porém, não é novidade. Na Copa do Mundo, quando o camisa 10 do Paris Saint-Germain ainda suscitava dúvidas sobre a sua condição física, Coutinho emergia como a referência técnica que tanto deseja uma equipe repleta de ótimos valores do futebol mundial, mas poucos protagonistas em seus clubes.

O Brasil volta a jogar na Copa América, terça-feira contra a Venezuela, às 21h30, na Arena Fonte Nova em Salvador.