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Covid-19 já afastou 46 profissionais de saúde

Da Redação

| Edição de 22 de maio de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Ao menos 46 profissionais de saúde já foram afastados de suas funções em meio à pandemia do novo coronavírus na área da 16ª Regional de Saúde de Apucarana. Essas pessoas precisaram deixar o trabalho por terem apresentado sintomas da doença. 

Atualmente, de acordo com a RS, são três profissionais de Apucarana, dois de Arapongas e um de Bom Sucesso, que estão afastados de suas atividades. “Os demais já retornaram ao trabalho e esses que estão em monitoramento passam bem e não correm risco”, explica o chefe da RS, Altimar Carletto. 
Do total de profissionais afastados por suspeita de Covid-19, a maioria atua como técnico de enfermagem. Foram 16 afastamentos, o equivalente a 34,8% do total. 
O chefe da 16ª esclarece que de todos os trabalhadores da área da saúde, apenas um foi identificado e testado positivo para a Covid-19 com a técnica PCR, exame recomendado para o diagnóstico de Covid-19 para pessoas com sintomas e pode detectar a presença do vírus em média até o 10º dia de sintomas. “Essa pessoa testou positivo para a Covid-19, mas está recuperada e trabalhando novamente”, reforça. 
Carletto diz que outros profissionais foram diagnosticados através da testagem rápida. “A gente não sabe quem são esses profissionais, mas felizmente não temos nenhum óbito de trabalhadores da área da saúde em nossa região, estão todos bem. Os seis profissionais que estão em monitoramento também estão bem e sem nenhuma gravidade”, explica. 
Sobre os cuidados durante os atendimentos, o médico acredita que todos os profissionais estão seguindo as recomendações, como usar máscara, protetor facial, touca, avental, luva. “A forma de colocação desses equipamentos e, principalmente de retirada, são essenciais. Na hora do atendimento, principalmente em UTIs, com doentes mais graves, com condição de disseminação de vírus maior, essas profissionais devem levar esses cuidados à risca. O risco de contágio da Covid-19 é fácil e qualquer deslize pode ser perigoso”, ressalta.

REGIÃO
O monitoramento dos profissionais de saúde em atividade é feito justamente porque essa é uma das classes de trabalhadores com maior risco de contágio. Nesta semana, 95 profissionais da Santa Casa de Londrina foram afastados de suas funções após um surto. Quinze trabalhadores foram diagnosticados com o vírus. Em Maringá, o Hospital Psiquiátrico foi interditado após sete pacientes e 17 funcionários se contaminarem com o vírus. (COLABOROU ADRIANA SAVICKI)