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CPI da Covid ouve ex-ministros Mandetta e Teich

DA REDAÇÃO

| Edição de 04 de maio de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Instalada na última terça-feira (27), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado terá, nas palavras do relator Renan Calheiros (MDB-AL), uma semana de “muito trabalho” – com a tomada de depoimentos, início de pelo menos seis linhas de investigação e análise de um volumoso material solicitado pelos integrantes do colegiado.

Somente nos primeiros dias de trabalho, foram aprovados mais de 300 requerimentos. São convocações de testemunhas e pedidos de documentação de vários órgãos do governo federal, de estados e de municípios.
A CPI foi criada para investigar ações e omissões do governo Jair Bolsonaro na pandemia e fiscalizar a aplicação de recursos federais por estados e municípios.
Três ex-ministros da Saúde, o atual e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) depõem nesta semana à CPI:
Nesta terça-feira (4), Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, ex-ministros da Saúde; quarta-feira (5), general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; na quinta-feira (6), Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde, e Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa.
Oposicionistas e integrantes independentes da CPI querem ainda aprovar a convocação do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fábio Wajngarten – que recentemente classificou como “incompetente” a gestão de Eduardo Pazuello no enfrentamento da pandemia. Governistas são contrários a esse requerimento.
O plano de trabalho do relator Renan Calheiros prevê, pelo menos, seis frentes de investigação por parte da CPI: aquisição e distribuição de vacinas, insumos, testes, EPIs e habilitação de leitos; produção, distribuição e recomendação de cloroquina e falhas na compra de remédios do kit intubação; atribuição de responsabilidades e competências no combate à crise; colapso de saúde no Amazonas; saúde indígena; critérios de repasse e uso de recursos federais.