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Delegacia da Mulher vai ganhar novas instalações

Renan Vallim

| Edição de 28 de junho de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Dentro de aproximadamente 15 dias, a Delegacia da Mulher de Apucarana terá um novo espaço de atendimento. Depois de um ano funcionando no Jardim América, na região norte da cidade, a delegacia especializada em crimes com vítimas do sexo feminino irá se mudar para o prédio da antiga delegacia de Apucarana, na Rua Professor Erasto Gaertner. O novo endereço promete facilitar o acesso das mulheres ao local.

Imagem ilustrativa da imagem Delegacia da Mulher vai ganhar novas instalações
Antiga delegacia está sendo reformada para abrigar serviços | Foto: Delair Garcia


De acordo com a delegada Luana Lopes, o prédio encontra-se em um local estratégico para os serviços da Delegacia da Mulher. “O espaço cedido pela Prefeitura de Apucarana é muito bom, está em ótimas condições. Mas muitas mulheres reclamaram da dificuldade em se deslocarem até lá. A maioria das vítimas não tem recursos para custear transporte até o local. Elas muitas vezes precisam ir também até o IML para fazer exames e, por conta da dificuldade de deslocamento, algumas não realizam o exame. Isso acabou por dificultar alguns inquéritos”, destaca.
O prédio que será ocupado pela Delegacia da Mulher fica na região central da cidade, próximo ao Terminal Urbano e ao Fórum de Apucarana, em frente ao Ministério Público e ao lado do Instituto Médico Legal (IML). De propriedade da própria Polícia Civil, o local foi, durante muitos anos, ocupado pela Delegacia de Apucarana. Atualmente, apenas o Instituto de Identificação funcionava no prédio, que está passando por reformas para receber a delegacia especializada.
De acordo com o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, José Aparecido Jacovós, a mudança ocorre apenas por uma questão de logística.
“Gostaríamos de agradecer o apoio da Prefeitura de Apucarana, que nos cedeu o espaço utilizado até hoje e que entendeu a nossa posição. Nossa intenção com a mudança é facilitar a situação para a vítima e, por consequência, melhorar o trabalho da polícia”, destaca. (RENAN VALLIM)

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