OPINIÃO

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Dengue exige atenção permanente da população

Da Redação

| Edição de 15 de fevereiro de 2019 | Atualizado em 15 de fevereiro de 2019

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Os municípios precisam manter o trabalho de vigilância no combate à dengue. Ontem, a Tribuna trouxe o resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2019, que mostra que 20 dos 29 municípios das regionais de Saúde de Apucarana e Ivaiporã estão em situação de alerta por conta da presença do mosquito transmissor da doença.  

O número de casos de dengue está controlado na região. São oito casos, seis na área da 16ª RS de Apucarana e dois na 22ª RS de Ivaiporã. 
Já o Paraná soma 288 casos de dengue autóctones. São 56 municípios com casos autóctones e 72 com casos confirmados, ainda que importados.
Na região, algumas cidades têm quadros mais preocupantes em relação à incidência do Aedes agypti, que transmite a dengue e outras doenças, como febre chikungunya e o zika vírus. 
Na área da 16ª RS de Apucarana, a situação mais preocupante foi registrada em Rio Bom e Borrazópolis, que apresentaram, respectivamente, índices de infestação de 3,8% e 3,6%. Na 22ª RS de Ivaiporã, Manoel Ribas é o município que apresenta maior incidência do mosquito: 5,3%. 
É claro que o quadro está longe de ser dramático, mas inspira atenção. A região já enfrentou em anos anteriores quadros de epidemia, justamente porque a incidência do mosquito era alta e houve desatenção das autoridades e da própria população. 
É preciso ampliar, se possível, as ações de combate ao Aedes aegypti, colocando mais agentes de endemias nas ruas para fiscalizar e orientar os moradores. A população, por outro lado, precisa fazer a sua parte, mantendo seus quintais limpos, sem recipientes que possam servir de criadouros para o mosquito. 
Nos últimos anos, houve uma queda acentuada de casos de dengue na região, é verdade. No entanto, qualquer esmorecimento no combate ao Aedes aegypti pode representar risco e mudar esse quadro de uma hora para outra. 
A dengue mata e, portanto, representa um perigo real. É fundamental manter a vigilância e redobrar os cuidados para evitar o surgimento de novos casos.