POLÍTICA

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Deputado Jacovós manda indiciar 19 na CPI da JMK

Da Redação

| Edição de 05 de dezembro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Como relator da CPI da JMK que foi instalada para apurar fraudes na gestão da frota oficial do Estado no governo anterior, o deputado estadual Delegado Jacovós (PL), após analisar junto com sua equipe 26 mil laudas de documentos recebidos, propôs o indiciamento de 19 pessoas por crimes e atos de improbidade administrativa, praticados durante a gestão do contrato. 

A empresa JMK é suspeita de causar um prejuízo de mais de R$ 125 milhões ao Estado em irregularidades no cumprimento de contratos de manutenção e conserto de veículos oficiais do Governo do Paraná.
Jacovós afirmou que, “ao contrário de muitas CPI’s que terminam em pizza, com muita conversa fiada e ninguém sendo identificado nas fraudes, esta foi diferente”. Além de ex-proprietários da empresa e funcionários, Jacovós aponta que o ex-secretário de Administração do governo anterior, Fernando Ghignone, teve responsabilidade nos atos de improbidade praticados e em crime previsto na Lei Licitações (Lei 8166/93). 
Outro indiciado por improbidade administrativa foi o ex-diretor geral da SEAP (Secretaria da Administração e da Previdência), Francisco César Farah. Jacovós também pediu o indiciamento de três ex-diretores do Deto (Departamento de Gestão do Transporte Oficial), sendo eles João Maria dos Santos, Cesar Ribeiro Ferreira e Ernani Augusto Delicato.
Ao final do relatório, Jacovós aponta que o atual sistema de gestão da frota é falho e recomenda que, assim que ocorra o término do contrato, que seja adotado um modelo mais seguro de gerenciamento da frota oficial. 
O relatório será encaminhado para diversos órgãos públicos e para o Ministério Público para análise, e, se acatado, os envolvidos serão denunciados. 
Segundo Jacovós, “o trabalho da CPI pode ser um freio a outras empresas e agentes públicos que, daqui pra frente, pensem em lesar contratos públicos”.
A CPI da JMK é composta pelos deputados Soldado Fruet (PROS), presidente, Tião Medeiros (PTB) vice-presidente e Delegado Jacovós (PL) relator. ((EDISON COSTA)