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Diálogo e bom senso

Editoria de Política

| Edição de 21 de maio de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Prevaleceram o diálogo e bom senso na apreciação de projetos de lei que o prefeito Beto Preto (PSD) remeteu nesta semana para a Câmara de Apucarana. E, como fruto do bom relacionamento mantido entre o prefeito e o grupo que lhe dá sustentação no Legislativo, houve um consenso na votação dos projetos que tratavam do estacionamento rotativo e do Terminal de Transporte Coletivo Urbano. Com relação ao estacionamento rotativo, Beto Preto observa que o serviço foi reativado atendendo solicitação da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia). “O pedido também foi reforçado pelos comerciantes e até por usuários”, ressalta o prefeito, assinalando que o problema da falta de vagas é comum entre cidades de mesmo porte que Apucarana.

Colaboração Segundo Beto Preto, não existe interesse em notificar e multar ninguém nas vagas de estacionamento rotativo em Apucarana. “Precisamos da colaboração de todos para que o sistema funcione regularmente. O rotativo é indispensável e todos nós temos a responsabilidade de fazer uma cidade melhor”, avalia. 

Pedido O prefeito Beto Preto reitera que a rotatividade nas vagas de estacionamento no anel central de Apucarana é um pedido do comércio e dos próprios usuários. “Esperamos colaboração e responsabilidade dos motoristas, no sentido de, efetivamente, usar o cartão de estacionamento”, reforça Beto Preto, confiando nos usuários do sistema. 

Adicionais A Câmara de Vereadores de Apucarana iniciou ontem à tarde a realização de três sessões extraordinárias para votar projetos de lei encaminhados em regime de urgência pelo Poder Executivo. Três projetos referem-se à abertura de crédito adicional.

Destinação De acordo com mensagens encaminhadas pelo prefeito Beto Preto, os créditos adicionais são R$ 1,45 milhão para contratação de serviços de médicos e clínicas medicas, R$ 500 mil para aquisição de um aparelho de Raio-X Digital e R$ 650 mil destinados a obras de pavimentação asfáltica nos bairros.

Sem folga Duas sessões extraordinárias da Câmara de Apucarana estão sendo realizadas neste final de semana. Uma foi ontem às 16 horas e outra está prevista para este domingo, também às 16 horas. Resta saber se alguém vai assistir à sessão hoje à tarde. A terceira será amanhã às 16 horas.
Bomba Em visita à Tribuna para lançar livro sobre os 10 anos da UTFPR, o deputado federal Alex Canziani (PTB) lamentou a situação atual do País. “Depois da pior crise econômica de nossa história, estávamos começando a melhorar. Aí veio essa ‘bomba’ no governo Temer. Agora, fica difícil saber onde isso vai parar”.

Sem gravidade Segundo Canziani, o PTB continua apoiando o governo. “Seria leviano abandonar o governo na 1ª denúncia. Mas, se essa situação continuar e novas informações surgirem, a situação pode ficar insustentável para Temer. Mas, ouvindo as gravações, não senti que a situação é tão grave quanto parecia ser”, afirma o deputado. 

“Estatura” Em uma suposta saída de Temer do governo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB), assumiria o cargo mais alto do País. Atitude que Canziani reprova. “Tive convivência com Maia na mesa diretora da Câmara, logo que ele assumiu. Infelizmente, ele não tem ‘estatura’ para um cargo como o de Presidente da República”.

Apaziguar Canziani espera que, se Temer cair, seja convocada eleição indireta, como preconiza a Constituição. “Acredito que o nome ideal para assumir a Presidência seria o de Nelson Jobim. Ele já foi deputado federal, presidente do STF e ministro da Defesa. Além disso, transita em todos os partidos. É o nome certo para apaziguar o País”, diz.

Audiência Nesta semana, além das sessões extraordinárias e ordinária, a Câmara de Vereadores de Apucarana vai sediar audiência pública promovida pela Frente Parlamentar Contra a Renovação do Pedágio, da Assembleia Legislativa do Paraná. Será na quinta-feira, a partir das 19h30.

Vapt Vupt

Prefeituras receberam na sexta o segundo repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).      
O segundo repasse de maio do FPM veio com um aumento de 26,3% em relação a maio de 2016.        
No País, mais de 100 prefeituras tiveram o FPM bloqueado por irregularidades e pendências no Pasep.      
Algumas prefeituras da região estão com parte do FPM bloqueado para pagamento de precatórios.