Antes mesmo da pandemia do novo coronavírus chegar até o Brasil, os hemonúcleos já sofriam com a baixa adesão de doadores de sangue. Em Apucarana, a assistente social Marta Maria Galvão, do Hemonúcleo de Apucarana, diz que as doações caíram 20%. Em junho e julho do ano passado, 1.025 doadores compareceram ao Hemonúcleo. No mesmo período deste ano, foram 872 doações registradas.
“Essa queda nas doações é devido à pandemia. Antes, as pessoas passavam aqui e doavam, já que não precisava de agendamento, nem havia o receio de contrair a Covid-19. Com a chegada do vírus, o número de doadores é limitado, pois não podemos receber caravanas da região, além das pessoas terem medo se contaminar”, explica.
No entanto, a assistente diz que a equipe do hemonúcleo tem trabalhado com responsabilidade e tomado todas as medidas possíveis de higienização. “Temos trabalhado com muita responsabilidade. Em nenhum local de doação pode ter mais de dez pessoas aguardando e tem que ser um tempo espaçado e agendado”, reforça.
Sobre a importância da doação de sangue, Marta ressalta que o sangue é algo insubstituível e a todo tempo tem alguém precisando. “Nada substitui o sangue. Ninguém descobriu algo que que possa substituí-lo. Uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas”, explica.
Para doar, basta ligar e agendar um horário através do telefone (43) 3420-4200. O Hemonúcleo atende de segunda, quarta e sexta, das 8h30 às 11 horas, e das 13h30 às 16 horas. Às terças-feiras os atendimentos acontecem das 8h30 às 11 horas, e às quintas-feiras, são realizados das 13h30 às 16 horas. (FERNANDA NEME)
CIDADES
MAIS LIDAS
-
Política
27/03Requião deixa o PT após dois anos, com críticas ao partido
-
APUCARANA
28/03Dois morrem após tentativa de furto e confronto com a PM
-
Em visita ao Brasil
28/03Macron cita 8 de janeiro e “inimigos da democracia”
-
Política
28/03Beto Preto anuncia R$ 12 milhões para recape asfáltico em Apucarana
-
Política
28/03Prefeito de Londrina fala de gestão pública em Ivaiporã