OPINIÃO

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Duplicação deve suprir demandas de moradores

Da redação

| Edição de 23 de janeiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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prefeitura de Apucarana apresentou anteontem, aos moradores do Jardim Curitiba o projeto de construção de uma via marginal de acesso na saída do bairro até a trincheira do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec). A via é uma reivindicação dos moradores do bairro que se sentem prejudicados com a duplicação da BR-376.

Ocorre que, a partir da duplicação, os moradores do bairro que precisam se deslocar sentido centro da cidade precisam fazer um retorno que aumenta o trajeto para em cerca de 7 quilômetros.
O local onde será construída a marginal inclusive foi motivo de disputa entre moradores e a concessionária Rodonorte. Para encurtar distâncias, a comunidade fez por conta um caminho alternativo que acabou fechado, muito acertadamente, por motivos de segurança.
A duplicação da BR-376 é a maior obra rodoviária em andamento no Estado e uma das maiores nas últimas décadas. Em termos de logística, o impacto da duplicação do trajeto entre Apucarana e Ponta Grossa para a economia do estado é enorme, implicando em aumento de competitividade das empresas e indústrias situadas em todo o percurso, fomento de negócios em áreas de transporte. 
Em uma obra dessas proporções, entretanto, há sempre comunidades e empresas que acabam afetadas na transposição do sistema de pista simples.
É esse o caso dos moradores do Jardim Curitiba e também da Vila Reis, que vêm reivindicando soluções desde o início das obras. No processo é de  se destacar o papel da prefeitura do município, que é interlocutora ativa ao longo do desenrolar da duplicação. O viaduto do 30º BIMec, já finalizado, também não integrava o projeto original e foi incluído na obra após uma série de negociações encabeçadas pelo município.
A inclusão da marginal do Jardim Curitiba segue o mesmo enredo. Nessa obra, a prefeitura já se comprometeu em instalar a iluminação pública e, para agilizar o processo, vai assumir o processo de desapropriação de uma pequena área para viabilizar a obra. 
A postura do executivo municipal ajuda a garantir que o processo de desenvolvimento gerado pela duplicação acompanhe também as demandas locais, incluindo comunidades de bairros periféricos, garantindo maior segurança para os moradores.