OPINIÃO

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É preciso fortalecer a atenção primária à saúde

Da Redação

| Edição de 21 de fevereiro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O governo do Paraná tem realizado um importante trabalho para fortalecer a atenção primária à saúde. Essa iniciativa, que integra o Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (APSUS), vem transformando o atendimento na maioria dos municípios do Estado. 

A atenção primária representa um conjunto de ações situadas no primeiro nível do sistema público de saúde. Em outras palavras, é a saúde mais perto do cidadão, desenvolvida nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e também no Programa Saúde da Família (PSF), além de outras ações presenciais nos bairros. 
Para estimular os municípios, o Paraná adotou um selo que premia as unidades de saúde que se destacam no atendimento à população. Dividido nas categorias "ouro, prata e bronze", esse selo só é concedido aos postos e centros de saúde que cumprem uma série de requisitos de qualidade e excelência. 
Centenas de unidades de saúde que se destacaram no atendimento à população já foram premiadas ao longo dos anos nas 22 regionais de Saúde do Paraná. 
Dez unidades de saúde de seis municípios da 22ª Regional de Saúde, de Ivaiporã, serão certificadas pela Secretaria de Estado da Saúde no próximo mês nesse processo de tutoria. Os selos serão entregues pelo secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto. 
Na região de Ivaiporã, centros de saúde e unidades básicas de Ivaiporã, Lidianópolis, Nova Tebas, Godoy Moreira, Jardim Alegre e Rosário do Ivaí tiveram seu trabalho reconhecido no âmbito do APSUS. 

O governo estadual age de forma correta. É preciso valorizar os profissionais que estão desempenhando um bom trabalho. Ao apoiar essas experiências positivas, o Estado mostra às demais unidades o padrão de excelência que se deseja. Quem ganha com isso é a população paranaense, que tem acesso a um atendimento cada vez mais digno perto de casa. 

É fundamental investir permanente na atenção básica. Ao privilegiar o primeiro atendimento, no posto de saúde do bairro, o Estado garante maior qualidade de vida e evitar gastos mais à frente. 
É claro que ainda existem inúmeros desafios que precisam ser enfrentados por Estado e municípios. Há ainda carência de profissionais, especialmente médicos especialistas, mas há também uma evolução que precisa ser reconhecida. Esse projeto mostra isso claramente. A atenção básica deve ser aprimorada permanentemente, pois é onde a saúde pública começa.