OPINIÃO

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Edifício Fênix precisa ser devolvido à população

Da Redação

| Edição de 11 de janeiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Prefeitura de Apucarana, finalmente, dará início às melhorias do Edifício Fênix. Localizado no centro da cidade, o prédio abriga o Cine Teatro Fênix e se tornou um exemplo negativo da burocracia e da ineficiência que afeta muitas vezes a gestão pública. 

A reforma do Edifício Fênix foi iniciada em 2007 e paralisada em 2010, após problemas enfrentados pela empresa vencedora da licitação. Desde então, a prefeitura busca, sem sucesso, novo convênio com o governo do Paraná para a  conclusão do projeto.
Inicialmente, o projeto foi batizado de “Quarteirão da Cultura” e previa a centralização no prédio de vários serviços na área de cultura. No entanto, a revitalização do imóvel não avançou e o Edifício Fênix se transformou num grande problema. 
A atual gestão mudou, em 2015, o projeto para algo mais viável, no valor de 
R$ 1 milhão. Desde então, o município busca esse recurso junto ao governo estadual para finalizar a reforma e devolver esse importante prédio para a comunidade. Rebatizado de “Centro Cultural Fênix”, o novo empreendimento receberá as primeiras melhorais desde o imbróglio com a primeira empreiteira, no entanto, ainda com recursos municipais. A verba estadual ainda não foi obtida. 
A Prefeitura de Apucarana finalizou nos últimos dias o processo licitatório que definiu a empresa responsável pela retomada das obras. A Pires Construções e Empreendimentos, de Apucarana, venceu o certame e deverá realizar as melhorias estruturais no prédio, orçadas em R$ 300 mil. Esta etapa da obra, a primeira após paralisação de oito anos, será voltada para a redução de danos causados por aves, que infestaram o local durante os anos em que a construção ficou parada. Além disso, dispositivos de segurança também serão instalados, como a reforma do sistema de incêndio. Além disso, estão previstas a instalação de janelas e realização de todo o acabamento necessário na fachada, como pintura. 
Com área de 1.580 m², o centro cultural tem três pavimentos mais o terraço. Quando concluído, deverá contar com espaços para biblioteca municipal e museu, entre outros ambientes. O local também vai garantir a acessibilidade a deficientes físicos e idosos, com a implantação de um elevador.
Acabar com esse imbróglio do Edifício Fênix é fundamental. É um prédio histórico, que precisa ser recuperado e colocado em funcionamento. A valorização da cultura também é importante em um município.