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Emplacamento de veículos novos cresce 3,8% na região

DA REDAÇÃO

| Edição de 19 de outubro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O total de emplacamentos de veículos novos apresentou alta de 3,8% neste ano em três grandes municípios da região. De janeiro a agosto de 2021, foram registrados 3.904 emplacamentos de veículos zero quilômetro, na comparação com o mesmo período de 2020, com 3.761 registros, segundo dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). 

Ivaiporã teve o maior aumento percentual de novos emplacamentos. No comparativo foram 582 veículos emplacados nos oito primeiros meses de 2021, um aumento de 29% em relação ao mesmo período do ano passado, que teve 451 registros. As caminhonetes puxaram o crescimento com 136 registros neste ano. 
Arapongas teve alta de 7,5% com 1.950 veículos emplacados neste ano, contra  1.813 no ano passado. Os automóveis (585) e caminhonetes (419) puxaram as vendas de veículos nos primeiros oito meses deste ano. 
Em Apucarana houve queda de 5,7% na quantidade de procedimentos entre janeiro a agosto deste ano. Conforme o levantamento do Detran, 1.372 veículos novos receberam placas em 2021 contra 1.455 do no mesmo período do ano anterior. Os carros também representaram o maior número de processos de primeiro emplacamento no município em 2021, com 411. 
VENDAS AQUECIDAS
De acordo com o gerente de concessionária, Maximo Nonis, as vendas estão aquecidas, porém, é arriscado apontar uma projeção de crescimento enquanto as entregas de veículos novos não forem normalizadas. 
“As vendas estão aquecidas, mas a indústria de modo geral, está com dificuldades para entregar os veículos, por conta do aumento da venda no setor entrega. Devido ao aumento automobilístico, existe um prazo maior para a entrega. Por conta da pandemia, todo mundo reduziu a produção. Ninguém esperava um crescimento tão rápido nas vendas. E está faltando condutores elétricos, uma peça essencial na fabricação de veículos”, comentou.
Para o economista Paulo Cruz, professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) de Apucarana, a expansão das vendas acompanha o processo de recuperação econômica quase paralisado em fases da pandemia. “As empresas e o consumidor aprenderam a conviver com a pandemia, isso favoreceu o crescimento em alguns setores. Por outro lado, os aumentos da taxa de juros e da inflação puxada pelos preços governamentais administrados, penalizam mais que a Covid pós-vacina porque corróem a renda da classe média consumidora de produtos duráveis, como veículos, geladeiras e televisores”, explicou.(COLABOROU CINDY SANTOS)