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‘Enem da pandemia’ gera expectativa

DA REDAÇÃO

| Edição de 05 de janeiro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Em meio a uma pandemia, a edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) certamente será uma experiência diferente para os estudantes. Além das mudanças na data e forma de fazer a prova, que prevê a opção digital, o uso de máscara será obrigatório e haverá menos alunos por sala de aula, para evitar aglomerações. É esperado que sejam usadas 205 mil salas em 14 mil pontos de aplicação. Em 2019, segundo o Ministério da Educação, foram 145 mil salas em 10 mil locais de prova.

Os locais da prova, que tem início na segunda quinzena de janeiro serão divulgados hoje. Para o professor de biologia, Rodrigo Francklin, de Apucarana, a pandemia ocasionou muitas dificuldades a nível mundial. Porém, quando o assunto é educação, ele acredita que o covid alterou radicalmente o processo de ensinar e aprender. “As dificuldades foram imensas, pois todos tiveram que se adaptar, principalmente na hora de prestar contas em relação ao calendário acadêmico de 2020. No Enem, um teste anual que vem para que os estudantes possam obter notas para ingressar no ensino superior isso certamente terá reflexo”, explica.
Rodrigo diz que esse conjunto de adaptação é difícil. “Esse cenário gerou preocupação, afetando também o psicológico dos alunos, mas pedimos que neste momento mantenham a tranquilidade, para que possam estar de certa forma espairecendo no ambiente de estudos, assistindo um filme, por exemplo”, explica.
Para o dia da prova, o professor pede que os alunos se cuidem e sigam as instruções dos noticiários. “É preciso que se cuidem nos dias das provas, que no dia da prova fiquem atentos em relação aos cuidados, como uso de máscara, álcool em gel, e principalmente evitar contato com pessoas de fora do cotidiano para que não seja infectado dias antes da prova. Acredito que o número de alunos seja menor, mas a estrutura será melhor este ano em relação à aplicação dos testes”, complementa.
A estudante do 2º ano do ensino médio, Pérola Crepaldi, de Apucarana, conta que nunca imaginou fazer tudo pela internet, mas com o novo momento teve que se adaptar. “Vou fazer o Enem como treineiro e ainda não sei qual curso quero. Estou em dúvida entre medicina e engenharia química. Porém, venho estudando muito em casa. Ficou complicado porque não temos mais as aulas presenciais. Mas tive que me adaptar à nova rotina de vídeo aulas. Os vestibulares estão aí e cada um está dando seu jeitinho”, explica.
Para a estudante Rafaela Geremias, é difícil saber o que esperar do Enem. “Agora, por mais que tenha mais tempo até a prova, a gente não sabe o que esperar. Eu tive muita dificuldade para me adaptar aos estudos em casa e nessa reta final antes da prova vou focar na base fazendo exercícios. Estou tentando trabalhar o que eu já sei porque depois de todo esse ano conturbado. Confesso que minha ansiedade está difícil de controlar”, confessa.