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Estabelecimentos redobram proteção

CINDY SANTOS APUCARANA

| Edição de 26 de março de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Estabelecimentos que ofertam serviços essenciais, e estão liberados para funcionar, adotaram medidas de prevenção conta a covid-19, em Apucarana. Para evitar aglomeração de pessoas, as empresas determinaram o controle da entrada de clientes, uso obrigatório de luvas e máscaras por parte dos funcionários, fornecimento de álcool para higienização das mãos, entre outras.  

A proprietária de uma farmácia Silvia Keiko Yamanaka Komura, afirma que são medidas necessárias. “Aumentamos o cuidado com a limpeza. Passamos pano com álcool no chão e nos balcões sempre após os atendimentos”, afirma.  
Para evitar aglomeração, ela diz que um funcionário fica na porta controlando a entrada, permitindo no máximo de pessoas por vez. “Também orientamos que as pessoas mantenham distância uma das outras e ofertamos álcool gel”, afirma.  
De acordo com o caixa de uma quitanda Bruno Kitagawa, o número de entregas aumentou muito nos últimos dias, mesmo com o estabelecimento funcionando durante a semana. “Aqui nós controlamos a quantidade de pessoas, no máximo três por vez. Também limpamos tudo com álcool gel”, comenta.  
Proprietário de um posto de combustíveis Wellington Kreb determinou a todos os funcionários o uso obrigatório de máscaras e luvas. “As medidas de prevenção exigem que os funcionários usem máscara N95, mantendo as mãos sempre limpas, evitando contato direto com clientes, mantendo certa distância. Na loja de conveniência colocamos um aviso na porta, orientando a entrada de uma pessoa por vez. Apesar que acho difícil ter aglomeração, porque a cidade está parada”, comenta. 
Gerente de supermercado Douglas Pereira, afirma que todos os carrinhos e cestas são higienizados logo após o uso. Além disso os funcionários estão usando máscaras e luvas. Os clientes também são orientados a manterem distância de um metro e meio das pessoas. “Adotamos todas estas medidas para proteger funcionários e clientes”, afirma. 
O decreto da prefeitura que determinou o fechamento do comércio varejista tem duração de 15 dias. Após este período, a ordem será avaliada podendo ser suspensa, mantida ou ampliada, de acordo com o avanço da covid-19.