POLÍTICA

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Fim das coligações pode reduzir judicialização

DA REDAÇÃO

| Edição de 17 de outubro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira, que o fim das coligações proporcionais pode reduzir o ativismo dos partidos políticos no Judiciário e a chamada “judicialização da política”, ou seja, a demanda para que a Justiça resolva conflitos da classe política, como no caso de leis aprovadas no Congresso Nacional.

O fim das coligações para eleições proporcionais começou a valer nas eleições municipais deste ano e valerá para as eleições para deputado federal em 2022. Com isso, legendas não poderão se juntar mais para somar o cálculo eleitoral e aumentar o número de eleitos no Congresso. O cenário poderá reduzir o número de partidos com cadeiras no Legislativo federal. “Com isso, talvez a gente consiga criar aquilo que o ministro Nelson Jobim (ex-ministro do STF) sempre falava, que era um tipo de conselho dos cardeais”, disse Gilmar Mendes, classificando o cenário como “a política das soluções para as questões políticas. Para o ministro, a judicialização da política alimenta o que chamou de “aventurismo” dos magistrados (ESTADÃO CONTEÚDO)