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‘Finados’ movimenta produção de flores

Vanuza Borges

| Edição de 19 de outubro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Ao entrar nas estufas de crisântemos, de propriedade da família Metta, em Apucarana, é impossível não se impressionar com a quantidade de vasos e com as cores, que vão do branco, passando por tons de amarelo e lilás, ao vermelho. São mais de 200 mil vasos da flor que começaram a ser preparados ontem para abastecer o mercado regional para o Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro. A produção da flor, que é feita em quatro chácaras nesta época, é uma das maiores do Estado.

Imagem ilustrativa da imagem ‘Finados’ movimenta produção de flores


De origem chinesa, o crisântemo é uma planta acessível e usada com frequência em arranjos, para homenagear os mortos. “O Dia de Finados é a nossa melhor data de vendas durante o ano. Depois, em segundo lugar, vem o Dia das Mães. Para esse ano, aumentamos 30% a produção. Nos anos anteriores plantávamos cerca de 70 mil unidades, aumentamos para 100 mil este ano”, revela Luís Carlos Metta, um dos proprietários das estufas de flores.
Segundo Luís Carlos, o aumento na produção foi necessário para conseguir atender a demanda de mercado. “Nós trabalhamos com flores há mais de 40 anos, então, alguns clientes confiam em nosso produto. Sabem da qualidade e que serão entregues em dia”, diz.
As flores produzidas nas estufas de Apucarana, de acordo com Luís Carlos, vão parar em todas as regiões do Estado. “Atendemos desde a região de Londrina e Maringá a Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu”, revela.
Para conseguir atender o quesito pontualidade, 20 pessoas foram contratadas temporariamente em uma das chácaras para dar conta de escoar a produção a tempo, além do quadro habitual de funcionários, que são sete. 
“Geralmente, nós contratamos mão de obra para o plantio, desbrota e, no final, para ajudar a embalar os vasos”, diz. As flores precisam chegar aos locais de venda de 8 a 12 dias antes de Finados.
Já na chácara de Carlos Roberto Metta a produção é a mesma do ano passado. “Estamos com cerca de 40 mil vasos de crisântemos e 5 de cravíneas, diz. Apesar da produção menor, ele garante que é a melhor data do ano em vendas. “Só planto crisântemo para Finados durante o ano”, comenta.
Nos outros meses, Luís Carlos é que mantém o cultivo do crisântemo nas propriedades da família. “Por semana, a produção é de 2,5 mil vasos, que são enviados basicamente para abastecer floriculturas e funerárias da região”, revela.
O preço médio do vaso de crisântemo nos supermercados da região é de R$ 6.