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Gás de cozinha soma alta de R$ 30 no ano

DA REDAÇÃO

| Edição de 16 de julho de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Com o novo reajuste divulgado na semana passada pela Petrobras, o Gás liquefeito de Petróleo (GLP) soma R$ 30 de aumento no ano, um acréscimo percentual de 37,5%. O último índice já foi repassado pelas revendedoras e agora o botijão de 13 quilos do gás de cozinha custa até R$ 110 em Apucarana e até R$ 105 em Arapongas. 

Este foi o sexto reajuste aplicado pela Petrobras este ano, com aumento de 6% no preço do gás, ou R$ 3,60 por quilo. Em Apucarana o preço médio praticado pelas revendedoras passou para R$ 110 com o valor da entrega ou R$ 105 para retirar o produto no estabelecimento. Em janeiro o gás de cozinha custava, em média, R$ 85 para entrega e R$ 80 para retirar na cidade. Proprietário de uma revendedora de gás, Rovilson Borbolato, afirma que nem todos os reajustes praticados neste ano foram repassados aos seus clientes, para não aumentar ainda mais o valor do produto e gerar ainda mais reclamações. 
“Os reajustes pequenos não foram repassados, porém aumentou muito o valor e não conseguimos segurar no preço de antes e tivemos que reajustar o preço”, afirma o empresário. 
Ele conta que as vendas caíram em relação ao início do ano e acredita que a redução tenha relação com os aumentos sucessivos de preço. “Acho que as pessoas estão economizando gás. Antigamente o povo fazia tudo no fogão e agora usam mais forno elétrico e micro-ondas, pois preferem gastar energia elétrica do que o gás”, acredita. 
Borbolato comenta ainda que há falta de recipientes para GLP, os chamados ‘cascos’, para venda e que o problema está relacionado aos fabricantes. O empresário acredita que o fato tenha relação com a pandemia. Em média, os vasilhames para gás de cozinha são comercializados a R$ 150. 

ARAPONGAS
Em Arapongas o produto está um pouco mais barato do que em Apucarana. O valor médio calculado em três estabelecimentos consultados pela reportagem é de R$ 95 para retirar e R$ 100 para entregar. “Foram vários reajustes neste ano e os clientes reclamam bastante, mas acabam pagando porque é um item essencial”, comenta a proprietária de uma revendedora, Simone Lima.