OPINIÃO

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Governo precisa ampliar investimentos em habitaçã

Da Redação

| Edição de 08 de dezembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Reduzir a fila de espera na habitação precisa ser um desafio permanente do poder público. O direito à moradia é constitucional, mas muitas famílias não conseguem ou demoram para conquistar a tão sonhada casa própria. É preciso ampliar os mecanismos para resolver esse problema em todo país, desburocratizando os trâmites e facilitando o acesso a financiamentos, principalmente das pessoas de baixa renda. 

Após um longo trâmite, a Prefeitura de Apucarana entrega no dia 21 deste mês as casas do Residencial Solo Sagrado. São 500 moradias, que vão beneficiar famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. 
O empreendimento, construído na região norte de Apucarana, nas proximidades do Clube de Campo Água Azul, contou com investimentos na ordem de R$ 30 milhões. O residencial integra o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal. 
Apucarana, segundo levantamento mais recente, contava com cerca de 4 mil famílias na fila de espera por moradia. Com o novo residencial, o município reduz esse contingente. Há ainda outro empreendimento na reta final de construção, o Fariz Gebrin, na região sul da cidade, que prevê mais 520 casas e um investimento total de R$ 11 milhões. A obra foi paralisada por conta de problemas com a construtora, mas foi retomada recentemente após nova licitação. 
Apucarana está dando um passo importante para tirar muitas famílias da fila de espera da habitação. São empreendimentos grandes e importantes no setor. É claro que é preciso continuar buscando projetos do tipo. O próximo governo, de Jair Bolsonaro (PSL), tem o desafio de ampliar as políticas habitacionais. 
Por outro lado, é fundamental agilizar mais os processos. Os trâmites do Solo Sagrado, por exemplo, demandaram bastante tempo. O empreendimento está concluído e já poderia estar ocupado pelos contemplados. 
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que são os principais agentes de financiamento, precisam tornar os trâmites mais rápidos e eficientes. É inadmissível tanta demora, ainda mais quando o mais difícil – que é conquistar os empreendimentos do governo federal – já foi alcançado. Quem está na fila da habitação tem pressa