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Gratuito, DIU tem baixa procura no SUS

Da redação

| Edição de 13 de agosto de 2017 | Atualizado em 14 de agosto de 2017

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A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) de Apucarana está divulgando a oferta do serviço de colocação do DIU (Dispositivo Intrauterino) de cobre, um método contraceptivo disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa acontece num momento em que a discussão sobre os métodos de prevenção da gravidez ganha força devido à preocupação das mulheres com as suspeitas de casos de trombose atribuídos ao uso de pílulas anticoncepcionais.

Imagem ilustrativa da imagem Gratuito, DIU tem baixa procura no SUS


Em Apucarana a média de mulheres que colocam o DIU pelo SUS varia de dois a nove ao mês, um número considerado baixo pelas autoridades de saúde, mas que acompanha uma tendência nacional. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), somente 1,9% das mulheres em idade fértil usam o DIU de cobre.
Esse percentual, no entanto, tende a aumentar. Em março deste ano, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação do acesso ao Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre, já distribuído pelo SUS. A meta do órgão é atingir 10% das mulheres até 2020.
O dispositivo intrauterino (DIU) de cobre se sobressai hoje como o método anticoncepcional reversível mais usado no mundo. São cerca de 170 milhões de usuárias, ultrapassando de longe a pílula anticoncepcional que tem cerca de 110 milhões de usuárias, segundo informações da Organização Mundial da Saúde.
Em Apucarana as estatísticas mostram a baixa adesão do método. De janeiro até julho, foram implantados 24 dispositivos. A inserção do DIU é ofertada gratuitamente na rede pública de saúde do município há vários anos.
Para as mulheres que decidem pelo uso do método, após avaliação junto ao ginecologista e que não apresentem quadro de contra-indicação, basta procurar o Centro de Especialidade Médicas do Município, localizado no prédio da AMS, onde é agendado o procedimento, realizado pelo médico ginecologista Moacir Sanches Mascaro. 
“Trata-se de um método bom, eficaz e de longa duração. Atribuo a baixa taxa de uso do DIU à falta de informação, já que as mulheres podem ter acesso ao método gratuitamente e sem burocracia, pelo SUS”, afirma Mascaro.