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Hemonúcleo mobiliza doadores de sangue

DA REDAÇÃO

| Edição de 14 de outubro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O Hemocúcleo de Apucarana faz um apelo para mobilizar a população a doar sangue. Os estoques ficaram ainda mais reduzidos durante a pandemia e a demanda é cada vez maior. Todos os tipos sanguíneos estão em falta, principalmente O negativo, afirma a diretora do Hemocúcleo Juliana Petchak. “A doação está muito em falta, nossos estoques diminuíram bastante na pandemia. Não existe um substituto para o sangue, sangue é vida”, ressalta.

Ainda de acordo com Juliana, com a volta das cirurgias, a demanda de sangue aumentou ainda mais. “Um paciente de cirurgia cardíaca chega a gastar de 6 a 10 bolsas de sangue, tem os acidentes de trânsito a UTI, UTI pediátrica, pequenos que acabaram de nascer e precisam de plasma, por isso fazemos esse apelo, venha doar sangue”, enfatiza.
De acordo com ela, quem contraiu Covid-19 pode doar sangue após 45 dias de cura da doença. Quem tomou a vacina também pode doar, contudo, os recém vacinados precisam esperar.  “CoronaVac precisa esperar dois dias. Agora quem tomou AstraZeneca e Pfizer tem que esperar sete dias”, explica. 
O Hemocúcleo além de Apucarana também atende hospitais da região e disponibiliza transporte para buscar os doadores nos municípios. Na tarde desta quarta-feira (13), 12 pessoas de Marumbi doaram sangue. Para agendar o serviço ou doações basta ligar no (43)3420-42 00 ou WhatsApp (43) 34204213. 
Podem doar pessoas que têm entre 16 e 59 anos. Os menores de idade devem estar acompanhados de um responsável e levar documento com foto. 

DOADOR HÁ 10 ANOS
O auxiliar administrativo de Apucarana Ivens Luiz Vidor de Oliveira, de 29 anos, doa sangue há mais de 10 anos. 
“Comecei a doar sangue assim que fiz 18 anos, tinha mais vontade de fazer isso do que tirar carteira de motorista quando atingi a maioridade, fiz umas seis doações e tive uma alteração no índice de hemoglobina, que é um critério para que o sangue seja viável. Fiquei cinco anos sem doar e voltei a doar regularmente este ano. Me tornei doador por influência de meu pai”, conta.
Ives ainda disse que se sente muito feliz por poder ajudar pessoas que lutam pela vida. (SILVIA VILARINHO)