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Horário de verão chega ao fim hoje

Fernanda Neme

| Edição de 17 de fevereiro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O horário de verão termina hoje, fazendo com que o sábado (18) tenha duas meias-noites. À zero hora de domingo, os relógios de dez estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e do Distrito Federal devem ser atrasados em uma hora, voltando a marcar 23 horas. Para quem não sente os efeitos do novo horário no organismo e gosta do sol raiando até mais tarde é hora de se despedir das atividades do fim de tarde. 

Imagem ilustrativa da imagem Horário de verão chega ao fim hoje

A fisioterapeuta e professora Hébila Duarte, de Apucarana, é uma das pessoas que gostam do horário de verão e se adapta bem à mudança dos ponteiros. “Dou aula à noite e quando vou para a faculdade, ainda está claro. Além disso, gosto de caminhar pela manhã porque fica mais fresquinho e agradável”, ressalta.
Assim como Hébila, o cabeleireiro Marcelo Sacchelli, de Apucarana, também prefere os dias de horário de verão devido a economia e praticidade. “Neste período economizo muito mais energia e o fluxo de clientes no salão é maior. Além do mais, de manhã saio para caminhar e é muito mais agradável”, conta.
Já o enfermeiro Castorino Junior, não se adapta com a mudança dos ponteiros e está comemorando o fim do Horário de Verão. “Atrapalha muito o sono e tenho a sensação de não descansar”, complementa.

ECONOMIA
No sistema elétrico operado pela Copel no Paraná, os quatro meses de vigência do Horário de Verão registraram uma redução média de 4,5% na demanda de energia nos fins de tarde, retirando do sistema elétrico 200 MW (megawatts) de potência entre 19 e 22 horas. Tal alívio equivale a desligar, no horário de ponta, uma cidade como Maringá, de 391 mil habitantes.
Os dias mais longos do verão possibilitam antecipar a rotina da população – adiantando seus relógios em uma hora – nas regiões do País com grande diferença de luminosidade diurna entre os meses mais quentes e os mais frios. Assim, deixa de coincidir com o consumo da indústria, do comércio e das residências o acionamento automático da iluminação pública. Este descolamento alivia, assim, as condições de operação do sistema elétrico em um dos períodos de maior demanda, entre 18 e 21 horas.