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IAP regulamenta adoção de animais silvestres

Agência Estadual de Notícias

| Edição de 21 de janeiro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Para inibir o tráfico de animais silvestres nativos, protege-los de maus tratos, dar condições de tratamento para os que precisam e lar para os que não têm condição de retornar à natureza, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) tem trabalhado com regulamentações e normativas que já apresentam resultados. Onze animais silvestres apreendidos e sem condições reinserção na natureza foram adotados desde a edição da portaria nº 137, em julho de 2016. 

Imagem ilustrativa da imagem IAP regulamenta adoção de animais silvestres

“A ideia é criar uma alternativa de destinação, para que os animais sejam bem cuidados e as pessoas não precisem comprar animais ilegalmente", diz o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
A portaria regularizou a adoção de animais silvestres que não podem retornar ao ambiente natural e já garantiu ao IAP, até dezembro de 2016, a emissão de 9 Termos de Guarda e 2 Termos de Depósito para animais como pássaros, lagartos e tartarugas.
Um dos animais silvestres que encontrou um lar é Godofredo - tartaruga tigre d'água que já está há cerca de quatro meses com o guardião Jean Carlos Helferich, servidor do IAP e pai de duas crianças. A tartaruga foi apreendida em uma operação de fiscalização do escritório regional de Curitiba.
"Tenho dois filhos pequenos que queriam um animal de estimação, mas como eles têm rinite e bronquite não podia ser um animal com pelos", conta Helferich.
O interesse de pessoas que querem adotar esses animais apreendidos também tem sido grande. De julho a dezembro o instituto já havia recebido mais de 1,3 mil cadastros de possíveis guardiões. De todos os cadastros, apenas 76 foram aprovados pelo IAP, pois a maioria não atende aos critérios exigidos ou não apresenta toda a documentação necessária para a adoção, o que inviabiliza a continuidade do processo.
Para que a adoção seja concluída, é necessário que o interessado possua um recinto em condições adequadas, aprovado pelo IAP, condições financeiras para manutenção do animal e um profissional (biólogo ou veterinário) para fazer o acompanhamento. Assim, quando um animal é resgatado, ele passa por uma avaliação e se não houver a possibilidade de ser solto na natureza é destinado aos solicitantes por ordem de cadastro.
Ao se cadastrar no site do IAP, o interessado indica quais os animais de sua preferência.(AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS)