O prefeito de Ivaiporã, Miguel Roberto do Amaral (PSL) esteve reunido na manhã de ontem, com secretários municipais preparando novas ações de combate ao mosquito transmissor da dengue. Com 112 casos confirmados da doença, o município está prestes a declarar epidemia da doença. Dentre as ações, está programado um mutirão na próxima quinta-feira (16) na Vila João XXII. O prefeito também vai decretar situação de emergência contra dengue.
Conforme informações do secretário municipal de saúde, Claudeney Martins, na última semana foram realizados mutirões na Vila Nova Porã e Jardim Guanabara I e II, onde 75% dos casos estão concentrados. “Agora vamos trabalhar na Vila João XXIII, que é uma das regiões com grande número de moradores. A intenção é realizar o mutirão em toda a cidade”, comenta.
Serão utilizados caminhões das Secretarias Municipais de Obras e Meio Ambiente para o transporte de materiais de descarte como pneus, garrafas pets, latas e galões de tinta, entre outros. Os agentes municipais de endemias também intensificaram as inspeções nos imóveis.
“Além disso também foram intensificadas as fiscalizações pelo pessoal de Meio Ambiente e da Vigilância Sanitária nos terrenos baldios. Centenas de imóveis já foram notificados e os proprietários têm 15 dias para limpar esses terrenos. Caso, não faça a limpeza do terreno será lançada a multa conforme a legislação prevista”, disse Martins.
O prefeito Miguel Amaral também confirmou que está sendo preparada documentação para que seja decretada situação de emergência contra dengue. “A situação de emergência nos dá condição de agilizar as ações de combate, dentre elas, a aquisição de um inseticida que substitua o Malathion, que era utilizado no fumacê e foi suspenso pelo Ministério da Saúde. A nossa intenção é fazer a aplicação nos locais com mais foco”, comenta.
Para Miguel Amaral, a população precisa se sentir protagonista no combate ao mosquito transmissor da dengue. “Todos precisam estar atentos, seja em casa ou na rua. Se alguém ver algo que pode se tornar um criadouro, nos ajude, coloque o recipiente de cabeça para baixo ou fure para não juntar água. Ao fazer isso, estará eliminando possíveis criadouros”, sugeriu.
Um município é considerado em epidemia quando são registrados mais de 300 casos autóctones para cada 100 mil habitantes.