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Média de casos e mortes por Covid cai na 16ª RS

DA REDAÇÃO

| Edição de 20 de julho de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A 16ª Regional de Saúde vem registrando uma queda na média diária de mortes e diagnósticos de Covid-19. Pesquisa junto aos boletins divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde do Paraná (Sesa-PR) revela redução de 69,6% na média de casos por dia que passaram de 267,6 para 81,3 e 13,9% nos óbitos que caíram de 7,7 para 6,6, no comparativo entre junho e julho. A desaceleração da doença na região acontece conforme a imunização avança. 

Até ontem, 67% da população de mais de 18 anos dos estava vacinada com a 1ª dose e 21,7% havia concluído o ciclo vacinal com as duas doses ou a dose única na regional, conforme dados do Vacinômetro do Ministério da Saúde. A imunização também repercutiu na queda da ocupação dos leitos nos três hospitais referência da 16ª RS que abrange 17 municípios da região. 
Ao comentar os seis meses do início da campanha de imunização no Estado, completados anteontem, o secretário de Estado da Saúde Beto Preto, afirmou que a eficácia coletiva está melhorando. Segundo ele, não apenas é possível garantir que as vacinas – avaliadas e reavaliadas por cientistas – são seguras e eficazes, mas também constatar que independente da tecnologia utilizada, a aplicação em larga escala dos imunizantes permite avanços importantes na contenção da pandemia.
“Os efeitos estão relacionados principalmente à construção do escudo imunológico coletivo da população, isso porque quando o grupo de vacinados aumenta, diminui a transmissão e a contaminação geral da população. A força de reprodução do vírus também é contida, pois ele começa a encontrar organismos protegidos, mesmo que em parte, pela parcela de pessoas que se vacinou com a primeira dose. Então, sem dúvida, a vacinação tem sido o principal instrumento de defesa nesse momento, é isso que vai nos dar a condição de superar essa dificuldade do coronavírus”, garante. 
O secretário afirma que a contaminação geral ainda é um problema, ainda mais com o retorno de algumas atividades e o aumento da circulação de pessoas, mas que os índices estão caindo. “Ainda temos um grande número de casos, e o surgimento de cepas novas, variantes do coronavírus. Mesmo assim, os casos têm se revelado cada vez mais leves. Reitero, a contaminação ainda é um problema, mas já apresenta queda. Caiu em torno de 30% nos últimos 30 dias”, afirma.