OPINIÃO

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Microcrédito constrói uma economia inclusiva

Da redação

| Edição de 20 de outubro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O Banco do Empreendedor é um dos braços do Fomento Paraná, programa implantado em 2011, no início da gestão do governador Beto Richa com foco no desenvolvimento econômico do Estado, e atua em um setor primordial da economia que, até então, não encontrava respaldo, principalmente em relação ao setor financeiro: o microempreendedor. Na quarta colocação do estado em liberação de financiamentos, o Banco do Empreendedor de Arapongas, por exemplo, intermediou, neste ano, contratos que totalizaram mais de R$ 1,7 milhão em crédito liberado. Os recursos têm como alvo os micro e pequenos empreendedores. As linhas de financiamento do programa ajudam a dar um pontapé inicial no negócio, adquirir mercadorias, comprar equipamentos ou expandir a atividade. O programa supriu uma demanda histórica ao ofertar linhas de crédito a juros condizentes com a realidade do microempreendedor. Além de garantir financiamentos com taxas reduzidas, o Banco do Empreendedor coloca uma equipe técnica para dar apoio aos empreendimentos e atua na formação do empresariado através de cursos realizados em parcerias com universidades.Desde 2011, a Fomento Paraná já contratou mais de 22.800 financiamentos de microcrédito em todas as regiões do estado. Em todas as cidades, a operacionalização desses contratos é feita por meio de uma rede de agentes de crédito em parceria com prefeituras, associações comerciais e empresariais e alguns sindicatos empresariais. Graças às parcerias, a Fomento paraná está presente em mais de 200 municípios atualmente. O microcrédito tem uma enorme repercussão econômica, principalmente em temos de crise. Com o mercado tradicional engessado e o desemprego em alta, investir em recursos para os microempreendedores traz como retorno geração de emprego e renda, valorização do consumo e das redes de produção locais. O microcrédito é uma ferramenta comprovadamente eficiente de desenvolvimento de economia solidária e redução da vulnerabilidade social das comunidades envolvidas.A eficiência dessas apostas pode ser comprovada em números. Neste ano, o programa liberou R$ 41,2 milhões em 3,6 mil contratos. O volume de recursos já é três vezes maior que o primeiro ano de funcionamento do programa, em 2011. Reconhecer, incentivar e fortalecer a importância que essa força de trabalho tem na economia do estado é um diferencial importante na construção de uma política de desenvolvimento inclusiva.