A Escola Estadual Professor Carlos Massareto, localizada na Avenida Aviação, na Vila Nova, não funcionou ontem em Apucarana. É no colégio que estudavam Mateus Gabriel Inácio, 13 anos, e Juliano Benedito Rosa da Costa,12 anos. Os dois morreram afogados, neste final de semana na represa do Parque da Raposa.
A Escola lamentou profundamente a morte dos alunos e comunicou as atividades voltam hoje. A morte dos dois adolescentes causou grande comoção na cidade. Várias escolas e a Câmara de Vereadores divulgaram notas de pesar ontem.
Os dois amigos foram nadar na tarde de sábado no lago do parque, quando desapareceram. Segundo testemunhas, um dos garotos já tinha saído do lago, mas o colega que ficou, começou a se afogar. O menino então pulou novamente e os dois desapareceram.
Um outro menino que nadava com eles, avisou os familiares e chamou por socorro.
Uma grande equipe bombeiros participou da operação de busca das crianças. O corpo de Mateus foi encontrado às 15h22 de anteontem. Já o corpo de Juliano foi resgatado mais de 24 horas depois do afogamento por volta das 18h30.
Centenas de pessoas acompanharam durante todo o dia o trabalho de resgate que envolveu seis mergulhadores, quatro bombeiros do 11° Grupamento de Bombeiros de Apucarana, e dois militares do 3° GB, de Londrina, além de outros militares no suporte logístico e viaturas de socorro e resgate além de duas embarcações.
Juliano foi velado na cidade de Figueira, que fica a 219 km de distância de Apucarana, onde também foi sepultado. Já foi enterrado ontem, no Cemitério Cristo Rei.
Os garotos que morreram afogados no lago do Parque da Raposa em Apucarana, foram encontrados pelos Bombeiros entre quatro e cinco metros da superfície.
“O trabalho de resgate foi bastante meticuloso, exige muito cuidado e cautela uma vez que a visibilidade é inexistente. Uma assistente social e uma psicóloga do município foram pessoalmente para dar todo apoio aos familiares”, detalha a tenente Ana Paula Inácio de Oliveira Zanlorenzzi.
ALERTA
Devido ao calor, é comum crianças e adultos procurarem lagos, represas, rios e cachoeiras para se refrescarem, porém, os Bombeiros alertam que é preciso ter muito cuidado.
“As crianças nunca devem nadar sozinhas, sem a presença de um adulto, nem nadar em locais proibidos ou considerados perigosos. Quando alguém tiver se afogando, o ideal é imediatamente ligar para o socorro e procurar em volta um galho grande ou uma corda que possa jogar para a pessoa. Algo que ajude ela flutuar, como uma garrafa pet vazia”, destaca a tenente.
(SILVIA VILARINHO)