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Mortes caem 6% nas rodovias federais

Renan Vallim

| Edição de 17 de janeiro de 2018 | Atualizado em 17 de janeiro de 2018

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 613 mortes no Paraná em 2017. O número é 6% menor do que o verificado em 2016, quando 652 pessoas perderam a vida em rodovias federais no estado. Porém, na área da 7ª Delegacia da PRF de Londrina, o número de vítimas fatais aumentou.

Imagem ilustrativa da imagem Mortes caem 6% nas rodovias federais

Pelo terceiro ano consecutivo, a mortalidade em rodovias federais se manteve abaixo do patamar de 700 óbitos. Em todos os cinco anos anteriores a este período, de 2010 a 2014, os resultados sempre foram superiores a essa marca, com um pico de 855 mortes em 2012. Desde 2010, o ano menos violento foi o de 2015, quando 583 mortes foram registradas.
As 613 mortes atestadas pela PRF no ano passado significam uma morte a cada período de 14 horas, aproximadamente. O total de perdas humanas supera o de quatro aviões lotados, considerando modelos usados em voos comerciais como o Airbus A319 ou o Boeing 737-700.
O total de pessoas feridas também caiu, de 9.783 para 9.461 --uma redução de 3,3%. As equipes da PRF atenderam 10.643 acidentes no ano passado. Foram 3,4% menos ocorrências do que o total de 11.021 acidentes atendidos em 2016.
Já nos municípios da região de Londrina, as mortes passaram de 100 em 2016 para 116 em 2017, alta de 16%. Apesar disso, os acidentes diminuíram 9,5%, passando de 2.450 para 2.218. Houve queda também no número de feridos: 1,6%, indo de 2.442 para 2.402.
Entre as principais causas dos acidentes com mortes ocorridos em 2017 no estado estão falta de atenção do condutor (22,8% dos óbitos registrados); velocidade incompatível (18,6%); desatenção do pedestre (13,2%); desobediência à sinalização (8,5%); ultrapassagens indevidas (6,8%); ingestão de álcool (5,4%); e sono (4,6%).
Ao longo de 2017, a PRF flagrou no Paraná 3.958 motoristas dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas. A PRF fiscaliza uma malha viária de 4 mil quilômetros no estado. (RENAN VALLIM)