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Obras de R$ 23 mi reforçam abastecimento

Da redação

| Edição de 08 de novembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O prefeito de Apucarana, Beto Preto (PSD), assinou ontem dois novos contratos para a realização de obras de saneamento básico junto a Sanepar. São R$ 395 mil que serão investidos para levar a rede de esgoto a 100% do Jardim Catuaí e outros R$ 23 milhões para ampliar a capacidade de abastecimento de água no município, diminuindo eventuais problemas de interrupção no fornecimento. 
O ato ocorreu no gabinete do prefeito e contou com a presença do gerente regional da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi, dos vereadores Gentil Pereira e Francisley Godoi (Poim), além de moradores do Jardim Catuaí.
No Jardim Catuaí, as obras contemplarão três ruas que ainda não eram abrangidas pela rede coletora de esgoto. De acordo com o prefeito, a obra também atenderá o Centro Municipal de Educação Infantil. “A creche, com capacidade para cerca de 200 crianças, está sendo construída no bairro e depende deste serviço para ser finalizada”, pontua Beto Preto, lembrando que a empresa vencedora da licitação – OTB de Curitiba – terá prazo de 10 meses para executar a obra. 
Luciano Facchiano, morador do Jardim Catuaí, afirma que as obras anunciadas atendem reivindicação dos moradores do bairro. “Quanto à rede de esgoto, a dificuldade era com as fossas pois, devido ao terreno rochoso onde bairro está localizado, elas são rasas e enchem muito rapidamente. Quanto ao fornecimento de água, a população do Catuaí vem sofrendo há anos falta d’ água, especialmente aos finais de semana”, cita Facchiano. 
O contrato de R$ 23 milhões será executado nos próximos dois anos, prevendo investimentos na ampliação da capacidade de captação, rede de distribuição e dos reservatórios de água. “A capacidade de reservação será triplicada, passando dos atuais 6 milhões de litros de água para 18 milhões. Isso significa um grande fôlego, o que vai gerar mais tranqüilidade para o usuário final. Aquele que mora nas regiões mais altas da cidade terá a garantia de que a falta de água será muito menos freqüente do que tem sido ao longo dos últimos anos”, observa Beto Preto.
Segundo o prefeito, a Sanepar investiu nos últimos cinco anos entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões no município. “Todas as obras que são feitas em Apucarana, especialmente na rede de esgoto, impactam também em outros municípios. São obras que atendem o Rio Pirapó, que é o manancial de abastecimento de Maringá. A qualidade da água consumida pelos maringaenses depende do bom nível do saneamento básico de Apucarana, onde fica a nascente do Rio Pirapó”, avalia Beto Preto. 

Obras incluem novos poços artesianos e reservatórios em Apucarana
De acordo com o gerente da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi, o contrato de R$ 23 milhões prevê obras em várias regiões. “No Barreiro, vamos colocar em operação três poços artesianos e será construído um centro de reservação de 500 mil litros, além de fazermos a duplicação da adutora do Barreiro até a estação de tratamento da Vila Regina”, afirma, acrescentando que hoje existe uma adutora de 400 milímetros e outra de mesmo diâmetro será implantada paralelamente neste trecho de 6 quilômetros.
Dois grandes reservatórios também serão implantados em outros pontos da cidade: um na Vila Regina e um nas imediações do Parque Jaboti, ambos com capacidade para 2 milhões de litros, e outro na área central, na Rua Galdino Gluck Junior, com capacidade de 4 milhões de litros. “Neste local também vamos construir uma elevatória para bombear essa água até o Jardim Tibagi. Para isso, precisaremos também implantar uma adutora de 400 milímetros que passará pela Rua Padre Severino Ceruti, perfazendo uma distância de cerca de 3 quilômetros”, detalha Jacovassi. 
O gerente cita ainda obras que já estão em andamento na região do Parque Ecológico da Raposa, no valor de R$ 10,5 milhões. “É a revitalização dos poços nesta região, com reservatório e cinco grandes elevatórias. Essas obras em andamento, somadas com as que foram autorizadas, vão garantir o abastecimento de água em Apucarana pelos próximos 30 anos”, reforça Jacovassi.