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Obras na BR-376 serão retomadas na região

Renan Vallim

| Edição de 16 de maio de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A concessionária CCR RodoNorte contratou uma nova empresa para gerir as frentes de Marilândia do Sul e Mauá da Serra da duplicação da BR-376. A medida precisou ser adotada após a desistência da empresa anterior. O contrato foi assinado ontem e a empresa deve iniciar a retomada das obras no próximo mês. Prefeitos da região apontam problemas com paralisação das obras.

Imagem ilustrativa da imagem Obras na BR-376 serão retomadas na região

As obras eram desenvolvidas pela empreiteira Andrade Gutierrez que, de acordo com a concessionária, paralisou as atividades no início de março nos dois pontos em questão. A CCR RodoNorte precisou então buscar uma nova empresa, em um processo que demorou cerca de dois meses. A empresa Serveng, de São Paulo, é quem irá assumir as obras.
A assinatura do contrato entre as duas empresas aconteceu ontem. De acordo com a CCR RodoNorte, reuniões entre as empresas devem ser realizadas ainda nesta semana para planejar o cronograma de ações. Segundo informações extraoficiais, a Serveng tem até o próximo dia 25 para se instalar na região e, até 1º de junho, retomar efetivamente as obras nas duas frentes.
As duas frentes de obras somam 14 quilômetros, sendo 4 entre Marilândia do Sul e Mauá da Serra, e o restante entre Mauá da Serra e o início da Serra do Cadeado, que já é duplicada. A obra na frente de Marilândia do Sul foi iniciada em março de 2017. Cerca de três meses depois, foi iniciada a duplicação na frente de Mauá da Serra. No Vale do Ivaí, há ainda a frente de Califórnia que, de acordo com a CCR RodoNorte, progride dentro do esperado. Há ainda dois viadutos sendo construídos no trecho entre Apucarana e Califórnia.

MUNICÍPIOS
A paralisação causou transtornos nos municípios onde aconteciam as obras. O prefeito de Marilândia do Sul, Aquiles Takeda (PV), afirma que vários contratempos causados pela obra atrapalham o trânsito. “A obra parada faz com que tenhamos que conviver por mais tempo com os transtornos, visto que o local onde a duplicação acontece é de extrema importância para o município”, diz.
Ele enumera os problemas registrados no local. “Estamos tendo problemas para o acesso a bairros e distritos da cidade. Além disso, aquela é uma via importante, com várias empresas, cooperativas agrícolas, restaurantes e outros pontos comerciais. Além de um transtorno, chega a ser um risco por conta da falta de sinalização”.
Mauá da Serra também enfrenta dificuldades, segundo o prefeito Hermes Wicthtoff (PTB). “Estivemos levando nossas reclamações junto ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER), já que, com a obra parada, nosso parque industrial às margens da rodovia fica prejudicado. Agora, com o anúncio da retomada das obras, estamos na expectativa de que tudo volte ao normal”, avalia.