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Oito em cada dez lotes precisam de limpeza

Da redação

| Edição de 07 de fevereiro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Mais de 300 lotes urbanos já foram limpos nos últimos dias por uma empresa contratada pela Prefeitura de Apucarana. Os trabalhos tiveram início há cerca de 15 dias, quando finalizou o prazo legal concedido pela administração municipal – através do Decreto Municipal nº 005/2020 - para que aos proprietários providenciassem a limpeza por conta própria. De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, existem aproximadamente 10 mil lotes não edificados na cidade e a estimativa é de que pelo menos 80% não estão adequadamente limpos, o que implica que cidade tem 8 mil terrenos que demandam limpeza. 
“A demanda é grande, todos os dias recebemos dezenas de ligações de moradores denunciando descasos por toda a cidade, mas estamos atuando diariamente para dar atendimento a todas as ocorrências”, informa Jaime Gonçalves, Secretário Municipal de Serviços Públicos. 

Imagem ilustrativa da imagem Oito em cada dez lotes precisam de limpeza


Os serviços são realizados por operários da empresa Insect, de Cornélio Procópio, que venceu a licitação para roçagem e limpeza de cerca de 2 milhões de metros quadrados, e coordenados pelo diretor Municipal de Serviços Públicos, Paulo Fabrício Reis. “Dentro deste universo de 300 lotes estão bairros como os residenciais Araucária, Interlagos, Monte Belo e Marissol”, cita Reis. Ele destaca o cronograma está sendo direcionado para atender a todos os bairros. “As próximas localidades que serão atendidas serão o Vale Verde, Solar da Toscana e Jardim Aeroporto”, informa o diretor.
Os custos serão cobrados do proprietário do terreno. “Os serviços de roçagem e limpeza estão regulamentados pelo decreto em R$1,40 o metro quadrado e a retirada de entulhos em R$190 por viagem de caminhão”, informa Reis. 
DECRETO
O decreto que estabelece a obrigatoriedade dos proprietários manterem limpos os imóveis foi publicado em 7 de janeiro e estabeleceu prazo de 15 dias para a execução dos serviços. “Além dos transtornos causados a toda vizinhança, devido ao mato e ao acúmulo de lixo, terrenos baldios são ambientes propícios à proliferação de insetos nocivos à saúde, como o mosquito transmissor da dengue”, alerta o prefeito Júnior da Femac. “Temos grande preocupação com o Aedes aegypti, que se utiliza dessas áreas como foco de reprodução. Nossos agentes de saúde fazem um grande trabalho preventivo e de orientação, mas é fundamental que todo proprietário tenha a consciência e a iniciativa de cuidar adequadamente do seu terreno”, pede o prefeito.