OPINIÃO

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Otimismo na retomada do mercado de trabalho

Da Redação

| Edição de 20 de outubro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A recuperação das vagas de emprego na região, como apontado na reportagem publicada na edição de ontem da Tribuna, dá sinais de que, finalmente, a economia pode estar retomando um crescimento mais vigoroso, constante e sólido. A expectativa é de que, com tempo e paciência, possamos novamente nos aproximar do pleno emprego. 

Ao todo, as cinco maiores cidades da região (Apucarana, Arapongas, Ivaiporã, Jandaia do Sul e Faxinal), juntas, criaram 408 vagas de emprego em setembro. Arapongas foi responsável por 58% deste total, seguida por Apucarana (29%) e Jandaia do Sul (7%).
Como já dito aqui neste mesmo espaço, a Construção Civil tem sido peça-chave para a manutenção de muitos postos de trabalho e agora, com um aquecimento do mercado imobiliário identificado sobretudo em Apucarana, o setor tem ‘puxado’ os números da geração de postos de trabalho.
Se junta à Construção Civil no rol de setores importantes para a criação de empregos na região a Industria. Neste sentido, as empresas de Arapongas acabam por se destacar vigorosamente, visto que o município foi o líder na geração de empregos na região no mês em questão. Novamente, o polo moveleiro mostra sua força.
A desaceleração observada nos números de geração de emprego nos meses anteriores entra em consonância com o ritmo mais lento do que se esperava da economia nacional de modo geral, em todo o país. A demora na aprovação de leis-chave e o clima de constante incerteza gerado pela sucessão de crises governamentais acabaram por travar qualquer aceleração mais substancial, concreta e perene da situação econômica, influenciando diretamente na geração de empregos. Mas os números de setembro mostram que, apesar de tudo, a economia local está se recuperando, o que é muito positivo.
Não é um volume alto a ponto de fazer com que retornemos ao patamar observado no período pré-crise de maneira rápida, mas é motivo de comemoração mesmo assim. O que os números nos dizem, ainda que timidamente, é que, com paciência, conseguiremos crescer e nos aproximar cada vez mais de um patamar de pleno emprego.