Desde 2011 o Governo do Paraná ampliou a proteção de mata nativa, incorporando mais 10,7 mil hectares em áreas de preservação. Foram criadas ao todo 26 Unidades de Conservação de diferentes categorias e outras cinco foram ampliadas, recategorizadas ou regularizadas. “O trabalho demonstra que o governo estadual tem um compromisso com a conservação ambiental”, afirma o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto. “Além do combate ao desmatamento ilegal nós estamos preocupados em proteger os remanescentes que ainda existem”, completa.
O maior e mais importante ato de proteção ocorreu em junho desse ano, quando dois decretos ampliaram em 4,65 mil hectares a área de proteção ambiental da Mata Atlântica em Paranaguá, no Litoral. Um deles aumentou a área da Estação Ecológica Guaraguaçu em 3,39 mil hectares. O outro decreto criou o Parque Estadual do Palmito, antes classificado como floresta estadual e que permitia o uso sustentável dos recursos naturais no local.
Esse mesmo decreto também ampliou em 1,26 mil hectares a área da Unidade de Conservação, que passou a ter 1,78 mil hectares.
Além desses locais, grande parte das Unidades de Conservação criadas contaram com a participação social. Nesse período, 21 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) foram criadas voluntariamente por cidadãos que se preocupam com a questão ambiental. Ao todo, essas unidades de conservação protegem 2,7 mil hectares de importantes fragmentos florestais do estado.
O Paraná conta hoje com 259 RPPNs cadastradas e averbadas como federais, estaduais ou municipais. Elas protegem mais de 54 mil hectares de mata nativa.