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Paranaenses conquistam a Rússia

Fernanda Neme

| Edição de 24 de junho de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Limpeza, organização e muita dificuldade de comunicação, minimizada por uma surpreendente bem humorada população. Essas são as impressões dos turistas da região que enfrentaram a aventura de acompanhar a Copa do Mundo em terras russas.

Imagem ilustrativa da imagem Paranaenses conquistam a Rússia
Apucaranenses Guilherme Estrope, Tirso Pedroso, Danilo Namba, Bruno Yoshida e Celso Limiro acompanham Copa na Rússia| Foto: Arquivo Pessoal

O defensor público apucaranense Saulo Pereira, que atualmente mora em Minas Gerais, é um desses turistas locais. Ele desembarcou no último dia 18 na Rússia e segue até o dia 28 entre São Petersburgo e Moscou, acompanhando o Brasil na primeira fase de jogos. Ele assistiu ao jogo entre Brasil e Costa Rica, que aconteceu na última sexta, e confere de perto Brasil e Sérvia, no próximo dia 27.

“O país e incrível.  Estou surpreso com tudo. As pessoas são alegres, a cidade é muito bonita, limpa e organizada. Não vejo muitas diferenças culturais. Pelo menos nesse momento de Copa tudo parece igual, talvez pela presença de gente de todos os lugares do mundo”, explica.

Saulo conta que fala um pouco de inglês, mas que isso não é de grande ajuda em relação à população local, já que a grande maioria dos russos não fala o idioma. “Apesar disso, a comunicação não tem sido um grande problema. Em todos os lugares há agentes da Fifa ou do Estado que falam inglês e ajudam com informações. A Rússia se preparou bem para a Copa e colocou placas indicativas em inglês em todas as estações de metrô, trem e ônibus”, conta.

Nos restaurantes, o defensor público diz que são fornecidos cardápios em inglês. “A comida é boa, tem de tudo como no Brasil. Vi bastante fast food, e aqui é a terra do strogonoff, mas os russos comem muita salada, sopas e carnes. Estou adorando a experiência”, acrescenta.

O apucaranense Guilherme Mattiuzzi Estrope também seguiu recentemente para a Rússia para assistir aos jogos da  acompanhado dos amigos Tirso Pedroso, Danilo Namba, Bruno Yoshida e Celso Limiro.

Em relação à partida de futebol entre Brasil e Costa Rica, que aconteceu na última sexta, Guilherme, como a maioria da torcida,  achou o futebol um pouco fraco, mas ficou feliz com a vitória. “A sensação de estar dentro do estádio em um evento desse não tem como descrever. É algo absurdo”, destaca.

Sobre a Rússia, ele tem destaca que a recepção foi fantástica, “O lugar é muito bonito, os prédios mais simples são muito legais. É tudo diferente”, elogia.

Ao contrário de Saulo, Guilherme acredita que a organização do megaevento esportivo na Rússia deixou a dever em relação a Copa realizada no Brasil. “Aqui não tem gente para orientar, não tem informações no metrô, nada. Sempre precisamos esperar algum bom samaritano para nos ajudar, já que está quase tudo escrito no alfabeto cirílico”, destaca. Ele também conta que poucas pessoas falam inglês.