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Peixarias esperam vendas 60% maiores

Da Redação

| Edição de 12 de março de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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As peixarias e supermercados de Apucarana esperam um aumento de até 60% no movimento durante o período da Quaresma, iniciado na última quarta-feira (6). De acordo com os estabelecimentos, o volume de clientes não tem sido tão forte quanto em outros anos, mas já começou a aumentar desde a semana passada. Pescados mais adquiridos pelos consumidores são tilápia, merluza e sardinha.

Marina Takeguchi, proprietária de um estabelecimento em Apucarana, explica que o aumento no movimento já tem sido observado desde o primeiro dia da Quaresma. “Este é o período com maior movimento no ano para o setor. O número de consumidores sobe logo no começo da Quaresma e continua aumentando até a última semana, quando o movimento chega a dobrar”.
A Quaresma é um período de 40 dias, celebrado pela Igreja Católica, que antecede a Páscoa. Nestes dias, penitências são tradicionais, como não consumir carne vermelha, principalmente na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa.
Proprietário de outro estabelecimento também em Apucarana, Luciano Maicher explica que, em média, as vendas devem subir entre 50% e 60% até a Sexta-Feira Santa, que marca o fim da Quaresma.
“São muitas as variedades de peixes, então depende muito do gosto do cliente qual ele vai levar. Hoje em dia, vejo que a tradição católica tem sido um fator menos determinante no consumo de pescado nesta época do ano. Mesmo assim, por conta de costume mesmo, as pessoas buscam mais os peixes durante este período”, ressalta ele.
Entre os peixes mais consumidos pelos apucaranenses está a tilápia, que sai entre R$ 25 e R$ 35 o quilo. Já a merluza, também bastante procurada, fica entre R$ 18 e R$ 23 o quilo. A sardinha é vendida por aproximadamente R$ 12 o quilo.
Outros pescados com bom ritmo de vendas são o cascudo, vendido a aproximadamente R$ 18 o quilo, e o filé de panga, a R$ 26. Um pouco mais caro está o filé de salmão, a R$ 65 o quilo. Os preços, de acordo com levantamento realizado pela reportagem, não sofreram alterações significantes nos últimos dois anos. (RENAN VALLIM)