POLÍTICA

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PF investiga supostos autores de crimes eleitorais

Agências

| Edição de 11 de outubro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Para aprofundar investigações sobre vídeos que circulam na internet em que eleitores aparecem com armas nas urnas ou incitando o crime contra candidatos e eleitores. A Polícia Federal mobilizou agentes em três operações pelo País. 
No Paraná, foi cumprido mandado de busca e apreensão contra uma pessoa investigada por mostrar uma arma no momento do voto na cabine de urna no primeiro turno das eleições deste ano. O homem, que é de Cornélio Procópio, já foi identificado e ouvido pela PF em Londrina. 
A PF apreendeu o celular de Maykon Santana Anibal e a arma que ele usou na urna, que é de brinquedo. Na hora de votar, Maykon usou a ponta da arma para pressionar os botões da urna. Ele disse que fez apenas uma brincadeira e que está arrependido.
Neste caso, a PF vai investigar quebra do sigilo do voto. Gravar a escolha na urna é proibido pela lei eleitoral.
Em São Paulo e Sergipe, a polícia encaminhou investigados para assinatura de dois Termos Circunstanciados de Ocorrência por crime de incitação ao ódio ou incitação de crimes contra candidatos.
As operações investigam crimes relacionados às eleições de 2018. Segundo a Polícia Federal, o objetivo é aprofundar investigações sobre vídeos que circularam recentemente em redes sociais. Em um dos vídeos investigados, um eleitor aperta os botões da urna eletrônica de votação com uma pistola e seleciona os números do candidato Jair Bolsonaro, do PSL, à presidência da República.
O terceiro, em São Paulo, gravou vídeo dizendo que quem não vota no político do PSL tem que ser estuprado. Outro, em Sergipe, gravou vídeo incitando o assassinato do candidato Jair Bolsonaro. Segundo a PF, os investigados poderão responder, no caso do Estado do Paraná, pelos crimes de violação de sigilo do voto e porte ilegal de arma; e no caso dos estados de Sergipe e São Paulo, pela incitação de crime contra candidatos.