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Plantio da soja entra na reta final no Vale

Da Redação

| Edição de 05 de novembro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O plantio dos grãos soja e milho safra 2019/2020 nos 15 municípios do Núcleo Regional de Ivaiporã da Secretaria de Estado e Abastecimento (Seab) entrou na reta final. Conforme relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), apesar da pouca umidade e das chuvas esparsas a semeadura deve ser cumprida dentro do período agroclimático indicado.  O plantio do feijão, por exemplo, já foi concluído. 

Conforme Sergio Carlos Empinotti, agrônomo do Deral, mais de 90% da área destinada ao plantio da soja na regional já foi semeada. “Mesmo com pouca umidade o pessoal plantou e está germinando. Se der uma chuva boa nos próximos dias o plantio será concluído até o dia 5. A vantagem do plantio numa uma época só é que os tratamentos fitossanitários serão feitos mais ou menos por igual”. 
O relatório mostra que da área plantada o grão 80% se encontra em fase de germinação e 20% entrando em fase de desenvolvimento. Na regional, a média de produção da soja é de 3,6 mil quilos por hectare. Com o clima colaborando, a estimativa de produção é de 568 mil toneladas. 
O   milho tem situação semelhante a soja por razões climáticas. “O plantio ainda vai até o final de novembro, mas aqui na região o pessoal plantou praticamente quase tudo restando menos de 10% da área prevista”. 
Na região a média de produção do milho é de 8 mil quilos por hectare. “Se tudo correr bem a previsão de colheita é de 14.4 mil ton.”, relata Empinotti. A média de produtividade do feijão das águas na regional é de 1,7 mil quilos por hectare. 
AUMENTO 
Em relação à safra anterior, a área estimada para a soja nesta temporada terá aumento de 2 mil hectares. No ano passado foram semeado nos municípios da regional 156 mil hectares. Na safra atual, a estimativa é de 158 mil hectares.
A área destinada ao milho, por outro lado, terá redução de 800 hectares. No ano passado, os produtores plantaram em 4,6 mil hectares. na atual temporada são 3,8 mil ha. O
Já o feijão das águas perdeu quase metade da área plantada em relação a 2018. Se no ano passado a área foi de 3 mil ha, neste ano a semeadura foi em apenas 1,8 mil ha. 
“A soja tem mais viabilidade econômica, preço firme e mais segurança na comercialização. Por conta disso, o pessoal está optando por plantar o milho segunda safra (inverno) na sucessão da soja. O feijão vem perdendo espaço  por causa de outras regiões do país também produzirem muito bem a leguminosa, e hoje a produção é basicamente para o consumo aqui da região ”, afirma Empinotti.