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PR amplia obras para gerar empregos

DA REDAÇÃO

| Edição de 08 de outubro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior disse ontem que o Estado está ampliando os investimentos em infraestrutura para gerar mais empregos e desenvolvimento econômico, com um olhar voltado para a retomada das atividades após os impactos mais agudos da pandemia e outro para a programação de transformar o Paraná na central logística da América do Sul. Esse planejamento estratégico foi apresentado a quase 700 associados do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR), durante encontro virtual da categoria.

“Não paramos nenhuma obra durante a pandemia. Esse foi um ponto fundamental do enfrentamento na área econômica. E também será na retomada. Sabemos que crescimento e geração de emprego passam necessariamente pela construção civil”, disse Ratinho Junior. “Para acelerar esse projeto, estamos antecipando investimentos que ficariam para daqui a alguns anos para potencializar esse setor, gerar mão de obra, o que nos traz um enorme ganho econômico”.
O governador afirmou que, apesar da pandemia, o planejamento de transformar o Paraná em uma central logística manteve seu curso. O plano tem como base investimentos da construção civil e começou a ser executado em 2019, com o aporte de R$ 350 milhões em um banco de projetos executivos para obras – com as duas primeiras fases praticamente finalizadas.
“O planejamento de transformar o Paraná em uma central logística é o que nos guia diariamente, em função do bom posicionamento geográfico e da necessidade de garantir escoamento logístico para a nossa produção”, acrescentou o governador.
Ratinho Junior apresentou o conjunto de investimentos do Estado que envolve, pelo menos, R$ 4 bilhões em infraestrutura (rodoviária, portuária e aérea), obras urbanas, novos equipamentos de saúde, educação e segurança pública, e a transformação completa do Litoral; R$ 3 bilhões da Copel em novas linhas de transmissão (estabilidade energética) e em redes inteligentes; e R$ 1 bilhão da Sanepar em saneamento básico, proteção do meio ambiente e captação de água.
Também fazem parte desse projeto as tratativas do novo Anel de Integração, com expectativa de R$ 70 bilhões em investimentos rodoviários; a concessão de quatro aeroportos (Londrina, Foz do Iguaçu, Curitiba e São José dos Pinhais) para a iniciativa privada; projetos para ampliar em 65% a capacidade de movimentação do Porto de Paranaguá nos próximos anos; e o novo corredor de exportação ferroviária, conectando Foz do Iguaçu e Maracaju (MS) ao Litoral do Paraná.
A construção civil é parte essencial da programação de retomada econômica do Estado, segundo o secretário estadual de Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge. Ele disse que as obras civis realizadas pelo Estado e pelo setor privado são as que mais criam empregos. “Isso gera tributos e renda direta, o que possibilita incrementar o PIB. Com isso voltamos a girar a economia”, arrematou.
 Durante a reunião, o presidente do Sinduscon, Rodrigo Assis, destacou a manutenção da construção civil como setor essencial nos decretos estaduais da pandemia e disse que as empresas de pequeno e médio porte sobreviveram graças a essa iniciativa. “É um problema mundial, mas o Paraná manteve a atividade como essencial, não paramos em nenhum instante, o que foi de suma importância para a categoria”, disse.