POLÍTICA

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Prefeito de Ivaiporã defende novo pacto federativo

Ivan Maldonado

| Edição de 24 de março de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Miguel Amaral vai participar da próxima Marcha a Brasília em abril
O prefeito de Ivaiporã, Miguel Roberto do Amaral (PSDB), confirmou ontem que entre os dias 8 e 11 de abril vai participar da XXII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. A data escolhida para o evento pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) tem como propósito permitir o encontro de prefeitos, vereadores e gestores municipais com o novo governo federal e Congresso Nacional eleitos no ano passado. 

Imagem ilustrativa da imagem Prefeito de Ivaiporã defende novo pacto federativo


Miguel Amaral, que no ano passado também participou do evento, destaca a importância do encontro. “Essa marcha é a demonstração de insatisfação dos prefeitos com o pacto federativo, que é a distribuição das receitas da nação. Nós não podemos suportar mais essa desigualdade das receitas, sendo que a menor parte de toda a arrecadação do País fica nos municípios, e mais de 60% fica em Brasília. Isso é uma injustiça e o pacto federativo precisa ser mudado”, comenta.
Além da discussão da mudança do pacto federativo, os prefeitos também vão debater a cobrança de ISSQN das transações com cartões de crédito. “Ivaiporã teria durante a nossa gestão um valor estimado de R$ 2,8 milhões a mais no caixa, se as operadoras de cartão de crédito pagassem o ISS para os municípios onde são feitas as transações financeiras. Em vez disso, o tributo vai aos municípios que sediam essas financeiras. Através da CNM nós ganhamos na justiça uma ação, que agora está parada no STF com uma liminar, e os municípios estão sem arrecadar, nós precisamos apertar isso aí também”.
Amaral acredita que a maioria dos prefeitos do Brasil vai marcar presença no encontro. “Eu tenho falado com os prefeitos aqui do Vale do Ivaí e de outras regiões constantemente, e eles informaram que tem feito suas inscrições, estão comprando passagens aéreas e fazendo as suas reservas em hotéis. Isso porque, se deixar para a véspera, os hotéis estarão superlotados”, diz Miguel Amaral.