POLÍTICA

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Presidente diz em Davos que vai abrir a economia

Agências

| Edição de 22 de janeiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou ontem, durante discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que pretende “abrir a economia” do Brasil. Bolsonaro fez um rápido discurso e não deu detalhes sobre as reformas da Previdência e tributária, que afirmou pretender fazer quando questionado quais seriam os passos concretos para melhorar a economia nacional. O presidente afirmou que quer o Brasil como um dos 50 melhores destinos para investir. 

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Em sua primeira viagem internacional, Bolsonaro apostou em um discurso curto e não entrou em detalhes sobre suas propostas para “abrir a economia”. Questionado pelo presidente do Fórum de Davos, Klaus Schwab, sobre quais seriam suas propostas concretas para a economia, Bolsonaro citou as reformas da Previdência e tributária, para “tirar o peso” da carga de impostos, mas não especificou nenhum dos temas.
Bolsonaro também afirmou que a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico “são interdependentes e indissociáveis”. Segundo ele, apenas 9% do solo nacional é destinado à agricultura e 20% à agropecuária. “Nossa missão agora é avançar na compatibilização entre a preservação do meio ambiente e da biodiversidade com o necessário desenvolvimento econômico”, afirmou no discurso.
Quando questionado por Schwab sobre os planos para o crescimento econômico e sustentabilidade - um dos principais temas deste ano em Davos -, Bolsonaro também foi genérico ao responder que “o que pudermos aperfeiçoar, o faremos”.
Bolsonaro enfatizou ainda a escolha de ministros considerados técnicos. Questionado sobre combate à corrupção, Bolsonaro disse que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, tem uma missão e terá "todos os meios para o combate à corrupção e ao crime organizado".
O presidente também repetiu o tom de sua campanha ao falar sobre "tirar viés ideológico" de pontos como relação do Brasil com outros países, especialmente com os integrantes do Mercosul, e na economia. (AGÊNCIAS)