POLÍTICA

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Procuradora prega harmonia e combate à corrupção

Folhapress

| Edição de 19 de setembro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, 56, tomou posse na manhã de ontem em cerimônia na sede da PGR (Procuradoria-Geral da República) com a presença do presidente Michel Temer. Ela defendeu a “harmonia entre os Poderes” como requisito para a estabilidade da nação.
Rodrigo Janot, ex-procurador-geral, não participou da solenidade, como ele já havia antecipado.

Imagem ilustrativa da imagem Procuradora prega harmonia e combate à corrupção


Dodge enfatizou em seu discurso de posse, que teve um tom sóbrio, a necessidade de o Ministério Público combater a corrupção mas também defender, com igual ênfase, os direitos de minorias, como indígenas, zelar pela liberdade religiosa e cuidar do meio ambiente.
Ao lado do presidente Temer, da ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), e dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), Dodge disse que a “harmonia entre os Poderes” é fundamental para a estabilidade da nação.
Entre as autoridades sentadas à mesa ao lado de Dodge, somente Cármen Lúcia não é alvo de investigação.
“O Ministério Público posta-se ao lado dos cidadãos para cumprir o que lhe incumbe claramente a Constituição de modo a assegurar que todos são iguais e todos são livres, que o devido processo legal é um direito e que a harmonia entre os Poderes é um requisito para a estabilidade da nação”, discursou Dodge.
“Não nos têm faltado os meios orçamentários, nem os instrumentos jurídicos necessários para fazer cumprir a Constituição”, afirmou.