OPINIÃO

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Redução da mortalidade infantil representa avanço

Da Redação

| Edição de 21 de janeiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A queda da mortalidade infantil na região é motivo de comemoração. No entanto, é fundamental reduzir ainda mais esse coeficiente e, principalmente, evitar essa oscilação que vem ocorrendo nos últimos anos, nos quais os municípios intercalam anos com bons resultados – como em 2018 – com quadros preocupantes em anos anteriores. 

No ano passado, o índice de mortalidade infantil caiu 34% na área da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana. O coeficiente de óbitos de crianças com menos de um ano a cada mil nascidos vivos passou de 13,06 em 2017 para 8,62 no ano passado. Dos 4.988 bebês nascidos nas cidades da região no último ano, 43 morreram antes de completarem um ano. No ano anterior, foram 5.053 nascimentos, com 66 óbitos registrados. 
Segundo dados da 16ª RS, 9 dos 17 municípios da área de abrangência do órgão não registraram nenhuma morte infantil no ano passado: Bom Sucesso, Borrazópolis, Grandes Rios, Kaloré, Marilândia do Sul, Novo Itacolomi, Rio Bom, Sabáudia e São Pedro do Ivaí. O índice mais alto foi registrado em Marumbi, com coeficiente de 19,6 e um registro de óbito.
A queda na mortalidade na regional se deve, em boa parte, pela redução no índice de mortalidade de Apucarana, que concentrou, no ano passado, 34% dos nascimentos de toda a regional. De 2017 para 2018, o índice recuou 39,8%. Foram 1.786 nascimentos em 2017, com 33 mortes infantis, resultando em coeficiente de 18,48. Em 2018, nasceram 1.707 crianças e foram registradas 19 mortes, resultando em um coeficiente de 11,13 mortes a cada mil nascidos vivos.
No entanto, é fundamental manter a vigilância. A questão da mortalidade infantil exige acompanhamento permanente. Qualquer vacilo pode representar aumento exponencial no índice. 
Por outro lado, a questão mostra que houve avanços nas questões sociais e na área de saúde. Em Apucarana, a Escola da Gestante é um exemplo positivo. O município acompanha 1,3 mil grávidas, sendo que 960 são atendidas na própria escola e as demais nos bairros, a partir de um eficiente trabalho de descentralização implantado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) em 2018. 
Portanto, os avanços são visíveis, mas é importante ampliar e buscar a melhoria constante, alcançado índices ainda melhores nesse importante indicador de saúde pública.