As prefeituras da região estão se preparando para retornar às aulas presenciais, no modelo híbrido, após um ano e quatro meses no ensino remoto. Em Apucarana o retorno deve começar na próxima semana e em Arapongas no mês que vem. Em Ivaiporã, as atividades recomeçaram em maio.
A princípio, três instituições de ensino da Zona Sul de Arapongas receberão os estudantes a partir do dia 2 de agosto, em uma fase experimental que ocorrerá nas escolas Doutor Antônio Grassano Junior, no Conjunto Alto da Boa Vista, Professora Maria Hercília Horácio Stawinsk, no Conjunto Padre Bernardo Merckel e José de Carvalho, na região do Tropical.
De acordo com o prefeito, Sérgio Onofre, profissionais da saúde realizarão exames de Covid-19 e acompanhamentos dos alunos e profissionais da educação periodicamente. “Nós vamos fazer uma espécie de laboratório, iniciando pelas escolas da região Sul. Profissionais da saúde estarão periodicamente e irão acompanhar os nossos alunos e funcionários”, disse.
Onofre salientou também que a decisão levou em conta a aplicação da primeira dose da vacina contra Covid-19 em todos os trabalhadores da Educação, além de taxas que apontam redução do número de pessoas contaminadas e casos positivos da doença. “Vamos monitorar de perto e, caso haja a necessidade, retornaremos com as aulas em casa. Isso já foi firmado com a Secretaria de Educação”, afirmou.
Em Apucarana, a Autarquia Municipal de Educação (AME) adiantou, por meio da assessoria de imprensa, que a previsão é de as escolas voltarem a atender presencialmente as turmas do 5º ano a partir do dia 21 de julho, no retorno do recesso de meio de ano.
IVAIPORÃ
Ivaiporã foi o primeiro município do Vale do Ivaí a retomar às aulas presenciais na rede municipal de ensino. Desde 11 de maio as aulas acontecem nas 10 escolas e dos 11 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs).
Para o vice-prefeito Marcelo Reis que também é um dos coordenadores do Departamento Municipal da Saúde, um desafio que foi superado com muita responsabilidade e segurança para alunos e profissionais da educação.
“Foi uma experiência bem gratificante, nós conseguimos superar os primeiros obstáculos que é a questão da segurança e isso ficou claro. Inclusive, com relatos dos profissionais da educação. Primeiro, quanto a questão de contaminações e não termos grandes problemas com isso, mas, acima de tudo, a gente conseguiu a confiabilidade e a credibilidade dos pais que aos poucos foram autorizando o retorno dos filhos para as escolas”.