A 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana e 22ª RS de Ivaiporã receberam ontem mais 6.070 doses de vacinas para seguirem com a campanha de imunização contra a covid-19. A 16ª RS de Apucarana recebeu 4.390 doses, sendo 3.090 da AstraZeneca para atender aos idosos de 85 a 89 anos e o restante (1.300) da Coronavac para iniciar a vacinação dos que têm 80 a 84 anos. Em Ivaiporã, na área da 22ª RS, das 1.680 recebidas, 1.180 são da AstraZeneca e as outras 500 da Coronavac, que também serão destinadas a idosos dessa mesma faixa etária.
A chefe da Regional da Saúde de Ivaiporã, Eleane Rother recebeu o novo lote no Estádio Municipal do Complexo Sapecadão, em Ivaiporã. Ela reforça que apesar das vacinas estarem chegando, os cuidados de prevenção devem ser ainda continuados. “Precisamos ainda manter todas as estratégias de prevenção. É bom reforçar que só estaremos imunizados 14 dias após recebermos a segunda dose”, destaca Eleane. A distribuição das doses para os 16 municípios da área de abrangência da regional será a partir da manhã de hoje. Cada município vai definir o cronograma de aplicação e qual a forma de chamamento das pessoas que poderão ser imunizadas.
Em Apucarana, as doses foram recebidas no Aeroporto Capitão João Busse para o repasse aos 17 municípios da região. A enfermeira Anelize Helena Sassa Brizola, coordenadora do programa de Imunização na 16ª RS de Apucarana, ressalta a importância da vacina, mas faz um alerta. “Nós esperamos que diminuam os casos graves e internações com óbitos e que ajude a controlar o avanço da pandemia. Mas sabemos que, devido às condições para produção e distribuição das vacinas, até repercutir no número de casos na população em geral, ainda vai longe o trabalho”, diz.
A Regional tem orientado os municípios para agilizarem ao máximo a aplicação dessas doses de acordo com os protocolos repassados, mesmo com a imunização em andamento. “Por enquanto ainda, não se trata da cura da covid, então os cuidados devem ser observados, enfatiza.
FURA FILA
A lista de denúncias de fura-filas de vacina que chegaram à Controladoria-Geral do Estado (CGE) já passa de 500 registros no Paraná.
A situação foi debatida ontem, por solicitação da CGE, com Tribunal de Contas, Ministério Público e Polícia Civil, a fim de adequar a rotina de repasse de informações para investigação dos casos. Para melhorar o trabalho, foi criado um canal direto entre as instituições.